Capítulo 7.

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O papo estava tão bom que nem vi as horas passando, depois de cortamos o bolo eu continuei conversando com as meninas. Enquanto Christopher era rodeado por seus amigos e parentes, mas ainda podia ver seus olhares em mim.

— Quantos anos tinha quando mudou para Seoul ?? - Perguntei.

— Moramos lá por ter três anos, tinha acabado de fazer dezenove, uma loucura para ser sincera.

— Os pais dela piraram quando souberem, ligaram até pra polícia achando que tinha acontecido alguma coisa quando ela sumiu. -  Verônica entregou a Larissa.

— Você não avisou, sério ?

— Nhum, foi uma escolha por impulso, Jung já tinha ido e eu pensei, bem já estou formada e tenho dinheiro guardado...não vou perder a oportunidade.

—Uau, é muito diferente daqui ?.

— Pra cacete, as pessoas são muito diferentes, a comida...a cultura, mas de um jeito bom até. A gente se acostuma sabe é como a Lilian, ela veio de Londres para cá a anos e agora parece mais brasileira que a gente.

— Só um pouquinho, vim como turista e agora moro aqui. 

— Isso é tão legal, parece que todo mundo já percorreu o mundo.

— Acredite você também vai, a maioria de nós viaja com os meninos ou com a Amélia é algo de família, nunca deixar alguém sozinho. - Verônica sorriu para mim, havia verdade nos olhos dela.

— Me desculpem meninas, mas eu preciso dela, temos um vôo para pegar. - Uma voz rouca e alta surgiu ao meu lado.

— Desmancha prazeres, vai terminar de embebedar o meu marido e deixa a gente conversar por favor. - Verônica fala, mesmo que James já tenha até dormido em uma das cadeiras.

— Vocês tiveram ela à tarde toda é a minha vez, Larissa vai cuidar do seu marido que ele já não tava se aguentando em pé.

— É isso que dá deixar você com ele, ele vai na sua onda e não se dá conta.

— Vamos ? - Ele fala bem perto do meu ouvido, sua boca quente perto demais de minha orelha.

— Vamos. - Minha voz sai baixa e impotente... o que esse homem está fazendo comigo.

— Aproveitem já tratem de me arrumar uma afilhada. - Larissa, gritou enquanto Christopher me puxava.

— Quem disse que você vai ser madrinha, sou cunhada dele. - A voz alta de Verônica atraiu atenção de todo salão.

— Já chega, vocês estão deixando ela vermelha.

Lili tinha razão, podia sentir meu rosto queimando enquanto ia até a saída, todos iam se despedindo, inclusive “ minha família”.

— Aproveite enquanto dura. - O sussurro de Michele, me arrepia, o abraço forçado dela causa uma sessão pesada no estômago.

— Cuide bem da minha garota. - Rafael sorri, posso sentir as mãos de Christopher apertando minha cintura e pela primeira vez, não me deixa ansiosa e sim com uma sensação de segurança.

— Com certeza vou, com licença mas temos um vôo para pegar tenham uma boa noite. - O rosto frio e imparcial de Christopher faz os sorrisos de Rafael e Michele caírem, os olhares duros são dirigidos a mim... porra, ele complicando as coisas.

— É claro, desejamos uma boa viagem a vocês, tenham uma ótima noite. - Eles se afastam rapidamente em uma seria discussão sussurrada.

— Nunca mais vão chegar perto de você, isso eu prometo... não enquanto eu estiver aqui, ômega. - Seu tom possessivo me assusta, mas a ômega dentro de mim se agrada por ter um Alfa forte ao lado.

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Nota da Autora.

Viram eu tô me esforçando, espero que gostem desse capítulo demorou um pouco é está pequeno mas eu vou tentar compensar no próximo.

Vou tentar postar ainda essa semana, até a próxima 😘.

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