capitulo 44

440 30 0
                                    

>> Helena

São somente 5 dias que se passaram desde que a Andrielly está aqui em casa. Em seu primeiro dia ela foi um amor, o que me fez tirar todo encomodo que eu estava tendo sobre ela. Hoje, às 7 da manhã, estou sendo acordada com ela gritando com seu filho, Gustavo.

Andrielly- CALA A TUA BOCA, MOLEQUE - ela grita, me levanto a olhando pela fresta da porta. Pareceu se arrepender pelo grito, olhou em volta e voltou sua atenção ao menino, dizendo entre dentes - não quero você falando essas coisas de novo tá me entendo?

Gustavo- mas isso palece elado eu sei, disculpa mãe.

Andrilly- acho que você, garoto, está fazendo de desentendido.. - O Gustavo a olhava assustado, chorando. Ainda não me sentia à vontade para me intrometer.

Era extremamente estranho, porém, resolvi chamar o Carioca.

Eu- amor, ela ta exagerando seja lá o que for, tu é o pai do menino que tá lá aterrorizado - sussurrei.

Carioca- tá - ele levanta todo sonolento e sai - próxima vez que fazer ele ficar neste estado, tu vai ralar da minha casa, de manhã todos aqui querem dormir porra.

Não escuto mais nada além de passos e o rangido da porta sendo aberta novamente com o Carioca entrando por ela com o Gustavo no colo.

Gustavo- di-diculpa..

Carioca- tua mãe é exagerada vamos dormir mais um pouco, moleque - deitou ele ao seu lado, ao nosso meio - ele mijou a tampa do vaso, é criança merda, ainda tem que aprender.

Helena- só vamos voltar a dormir, logo temos que ir na boca - abracei o Gustavo que quando se virou pra mim tava com os olhos encharcado da lágrima - a casa é minha e eu não ligo pra isso não pequeno, outra hora tu aprende - disse secando suas lágrimas com a mão e ele me abraçou também.

Gustavo- não é isso - sussurrou. Demorou uns 5 minutos pra ele se acalmar de vez, mas logo consegui ninar ele.

A Andrielly quis que ele crescesse muito rápido, o menino só tem três anos e ela querendo que saiba tudo. Óbvio que é bom dar umas chingada pra aprender, mas ela anda exagerando de um jeito nada bom.

Não deu muito tempo com eu dormindo novamente e o Leon me acordou com uma carinha confusa.

Leon- o mãe, parece tá demorando mais minha escolinha hoje - ainda meio desnorteada pego meu celular para verificar a hora, já são nove horas.

Eu- cacete - resmungo - não cuidei a hora filho, já passou, não precisa ir - cutuco o Carioca que resmunga - nove horas, não era pra estarmos na boca? - falo tudo calmamente e o Leon sobe na cama.

Carioca- era - remungou - tenho que resolver umas coisas, tu pode deixar pra ir na boca mais tarde - assenti e ele foi no banheiro, quando voltou já estava pronto para ir. Colocou arma e radinho na cintura, celular e carteira no bolso traseiro da calça.

Veio até a cama e me deu um selinho, beijou minha barriga, a testa do Leon que estava abraçado no Gu, que também recebeu um beijo na testa, mesmo dormindo, e saiu porta afora.

Leon- mãe - me chamou, apoiando-se em um dos seus cotovelos e eu o olhei - criança pode mexer em arma?

Eu- não - disse rápido, séria, como se estivesse repreendendo-o - porque a pergunta Leon? Não quero você mexendo nessas coisas, não com 4 anos.

Morro Do AlemãoWhere stories live. Discover now