Capítulo 03

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>>Helena

Depois de passar em casa para os dois largarem suas coisas, chego na casa da Pri com o Gab e a Giulia. Entro sem bater, meio que já me senti bem aqui e elas falaram para mim me sentir em casa mesmo.

Eu- CHEGUEII - grito.

Pri- AQUI NA COZINHA - ela grita em resposta.

Atravesso a sala e passo pela divisória entre a sala e a cozinha.

Eu- Gente, esse é meu irmão Gab e minha amiga Giulia..

Giulia- MELHOR amiga - ela corrige me fazendo sorrir.

Eu- Isso. E ela é a Priscila, Marcela e o cozinheiro ali é o Carioca.

Giulia- Espero que a comida não esteja com veneno - fala brincando.

Carioca- Eu não contaria com essa sorte.

Gab- Ai meu Deus, eu sou muito jovem pra morrer - fala assustado e todos rimos. O resto do almoço é feito de risadas. Fazia tempo que eu não me sentia segura como me sinto agora.

O Carioca começa tirar tudo da mesa e o resto vai pra sala. Não vou deixar ele arrumando tudo sozinho.

Eu- Deixa eu ajudar- caminho até a pia estendendo a mão para pegar a esponja da mão dele.

Carioca- Não precisa.

Eu- Me da logo isso, eu lavo e tu guarda já que não sei onde fica as coisas - ele assenti

Começo á lavar os pratos e ele senta na bancada esperando as coisas para guardar.

Carioca- Tava boa a comida? - pergunta casualmente, acho que não tem muito o que conversar comigo, já que eu tentei o máximo não responder ele lá na sala.

Eu- Muito, cozinha bem hein chefinho.

Carioca- Chefinho? - ele levanta uma sobrancelha e sorri.

Eu- É, chefinho de cozinha sabe.. - nós dois rimos

Carioca- tá bom.. valeu - ele fica meio inquieto - a ligação atrapalhou a conversa né.. - começo á lavar os último prato um pouco mais rápido pra poder ir pra sala e fugir de novo, ainda não o conheço - que tipo de dores?

Fico quieta, simplesmente não falo nada, ele sai da bancada e encosta no meu braço, em um reflexo eu tiro, foi bem onde dói. E nossa como dói.

Carioca- O que foi?

Eu- Nada.. já terminei, vou lá na sala com eles - saio da cozinha e de um enorme sufoco. Entro na sala e me sento ao lado deles tudo.

>>Carioca

Tá, achava ela muito mimada, mas retiro essa parte. Até que é gente boa, mas de certo modo parece muito patricinha, age como se não pudesse se encaixar, quando toquei nela parecia com medo. Eu posso ser uma merda de traficante mas isso não significa que vou sair machucando todos, muito menos mulheres porra.

Termino de guardar as coisa e o CR me chama no rádio:

CR- Ei Carioca, preciso de ti aqui na boca pra receber essas merda.

Eu- Vou descer.

CR- Viu minha filha por aí?

Eu- Tá aqui em casa com as gurias e o irmão dela.

CR- Manda ela vir pra casa, tenho que falar com ela.

Eu- Pode deixar.

Saio da cozinha, aviso a Helena e desço lá na boca. Quando termino de receber o bagulho encontro a Beatriz, ela logo vem pra mim. Fácil demais. Entro com ela em um banheiro qualquer sem esquecer da porra da camisinha uso a puta para me tirar do tédio.

Morro Do AlemãoDonde viven las historias. Descúbrelo ahora