Capítulo 16

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>> Carioca
>(12:00)

Ainda é meio dia e acho que ninguém pensou que eles poderiam vir essa hora..

Nos levantamos rápido e eu joguei a fita azul pra Helena que amarrou no braço assim como todos nós. Sempre tenho essas fita por precaução. O JP acompanha a Giulia até o cofre e logo saímos pra fora que já tem tiro pra tudo quanto é lado, todos seguiram seu caminho se separando, menos eu e a Helena que ficaríamos junto lá mais pra entrada. Ela vai correndo atirando em todos que não tem a fita e eu vou cobrindo ela até chegarmos num mini muro e nos escoramos ali, e ali ficaremos um bom tempo.

[...] 1 hora depois..

Eu- Helena - atiro em um - puta que pariu Helena, o que deu em ti? - ela tá paralisada olhando pra seila onde - porra Helena - um atira de raspão nela, mas nem se mexe e eu atiro no mesmo deixando ele cair sem vida - tu levou um tiro de raspão cacete, tá dormindo porra? - ela ainda não responde - HELENAA - finalmente ela sai do transe.

Helena- vão matar ele caralho - grita assustada e sai correndo atirando em muitos. PORRA. Vou atrás dela como sempre, ela tá indo pra um meio onde tem vários, quando percebe muda a direção pra outro beco que tá mais vazio, começa ir em direção ao.. ela tá procurando o Gab, certeza.

Quando chegamos no 19 que é onde o Gab deve estar, desacelera parando de costas na parede, mas logo vira pra lá no mesmo momento em que tiros mais perto soam e ela grita descarregando a arma dela, assim como eu. Quando vejo o Gab tá no chão com sangue em volta dele e junto o Mason que levou tiro na perna tentando pegar a arma, atiro na mão dele. Se ela atirou na perna é porque não quer ele morto agora.

Chega mais o JP e o Alex por outro beco que nos ajudam. Vejo eles começar a recuar, provavelmente por causa dos motoqueiros que já viram que tão perdendo vários, logo escuto fogos e Helena vai correndo até o Gab.

Eu- PEGA O CARRO CARALHO - grito pro JP e ele sai correndo e vou até a Helena que tá ajoelhada do lado dele tentando estancar o sangue, o que não dá certo já que levou 3 tiros, mas ainda tava de olho aberto, porém fraco.

Helena- eu preciso de ti, fica comigo por favor - fala em meio ao choro.

Gab- i..irmã - fala com dificuldade fechando mais os olhos e o carro chega.

Eu- não deixa a gente não, cara - carrego ele até o carro sem nem me importar com todo o sangue e aceleramos pro hospital.

[...]

Chegamos gritando por ajuda e logo vieram até nós, nos trazendo a maca e largo ele na mesma, deixando em suas mãos.

Helena- ele tem que ficar bem, ele tem que ficar bem, ele tem que ficar bem - ela não para de andar enquanto repete e eu paro ela abraçando a mesma forte e ela retribui apertando ainda mais forte.

Carioca- ele vai ficar bem loirinha, confia, ele é forte e vai conseguir passar por essa também - fico ali abraçando ela por um bom tempo até nos sentarmos junto com o JP e o Alex, logo chega mais a Giulia, CR, Pri, Mah e a minha mãe.

20 minutos depois..

Médico- familiares de Gabriel Duarte? - todos levantamos num pulo - as notícias por enquanto não são nada boas, estamos fazendo o possível lá dentro mas ele está perdendo muito sangue e o tipo é O, estamos quase no fim e precisamos de um doador logo.

Helena- eu.. - funga - não é o mesmo tipo.

Eu- o meu é posso ir.

Médico- mais ninguém?

Morro Do AlemãoOnde as histórias ganham vida. Descobre agora