Ivan BugorskiA primeira reação é ficar estático. Marie fazendo algo voluntariamente? Não é fácil de acreditar. Depois de um curto espaço de tempo eu me ajeito corretamente e a abraço. Ficamos assim por um bom tempo, até ela falar:
— Sinto muito, pelo que aconteceu à sua mãe.
— Não precisa Marie, foi a muito tempo, eu já estou quase terminando a minha vingança contra o meu pai.
Ela tenta sair quando ouve isso, mas a Seguro firme e a faço sentar no meu colo, ela olha pra mim assustada e começa a se mexer, a ingênua da minha esposa não sabe nada sobre sexo mesmo, o esforço em sair de cima de mim acaba acordando o meu pau e é só quando ele fica semi ereto que ela percebe O que fez. Para e começa a olhar para o lado.
— Não precisa fingir que não percebeu Marie. — falo sarcástico e dou um sorriso de canto.
— Quero ir para o meu quarto.
— Você tem certeza, cherry?
— Sozinha.
— Ah sozinha que não vai ser.
— Me solta, Ivan.
Ela fala começando a levantar o tom de voz e a paro no mesmo instante:
— Nem comece a alterar a sua voz, posso ter feito um trato com você, mas ainda sou o seu marido. Você me deve respeito.— Desculpa. Posso ir agora?
— Não. Vamos os dois para o quarto.
A solto e a primeira coisa que ela faz e dar dois passos para longe de mim, querendo manter uma distância que posso acabar a qualquer momento, me levanto também e começo a andar em direção ao elevador, quando vejo que ela não está me acompanhando paro e me viro em sua direção:
— Você vai querer que eu te arraste até lá?
Ao ouvir isso ela começa a andar e passa por mim soltando fogo de tanta raiva. Sigo ela e assim entramos no elevador, ela se mantém afastada o máximo que pode, e quando chegamos no andar ela sai correndo assim que a porta se abre e praticamente sai correndo até o quatro.
Quando chego lá ela tá parada em um canto do quarto, Quase chorando.— Preciso te forçar a alguma coisa, Marie?
Ela não responde, vou andando até ela e levanto uma das sobrancelhas e pergunto novamente.— Preciso Marie?
— Não, não precisa.
— Que ótimo.
Me viro e começo a tirar a camisa, ficando só de calça. Espero ela tirar a roupa, mas ela continua no mesmo lugar, olho para os lados e decido me sentar em uma poltrona, vou até lá e me sento.
— Me traz uma bebida. — ela não entende e eu continuo. — AGORA!
Isso faz ela se mexer e ir até a mesa de bebidas, se vira pra mim e pergunta:
— O o que você quer beber?
— whiskey.
Ela prepara a bebida bem no modo Marie e me entrega a mesma. Bebo o líquido sem muita expectativa, mas vejo que ela fez a bebida na medida certa.
— Onde você aprendeu a preparar isso? — mostro o copo na sua direção.
— No restaurante da minha mãe.
No mesmo momento a voz dela fica falha e coloco o copo na mesa indo em sua direção a ela. Pego ela no colo e faço ela enroscar suas pernas em mim, nesse meio tempo ela já estava chorando, a consolo e o choro se intensifica, começo a balançar ela como um bebê. A acalento até ver que ela parou de chorar.
— Por que, Ivan?
— Porque eu queria você, e eu não sou de usar os meios mais corretos para isso. Quis e peguei.
— Meu pai foi morto por você.
— Você fez algo que eu mandei não fazer.
— E a vida do meu pai valia isso?
— Acho melhor você descansar um pouco, conversamos mais tarde.
Retiro ela do meu colo e faço ela deitar na cama, ela fica estática e se vira para o lado. Me sento perto dela e toco nos cabelos loiros dela, Marie Marie...
Saiu do quarto e vou em direção ao meu escritório. Caralho! Essa conversa toda me fez brochar. Que merda.
Chego no escritório e me sento na minha poltrona já abrindo a caixa de mensagens do e-mail. Tem uma atualização sobre a Natasha. Ao que parece foi vista mais uma vez gastando o dinheiro do gordo do marido dela. Nada de importante ainda, respondo a eles mandando prosseguir com o trabalho.
Quanto ao meu pai não há nada, ele conseguiu se penetrar na camada mais profunda da mafia rival. Fecho as mensagens e pego o celular para ligar para o Nikolai, ele me atende no segundo toque.
— Pode falar chefe.
— Quero atualizações mais precisas.
— A carga chegou na Guatemala e tudo já está nos conformes.
— E o carregamento de armas em São Petersburgo? Cadê o idiota que tentou me ludibriar?
— Nessa hora se encontra no inferno.
— Ótimo. Quero te pedir algo. — não acredito que irei fazer isso.
— Algo para a Marie?
— Você também não faz as vontades da kira?
— Só as que eu concordo. O que é?
— Peça aos psiquiatras que estão cuidando da mãe dela para retirar os tranquilizantes dela aos poucos.
— Isso é sério?! A Marie já te dobrou tão rápido.
Escuto ele gargalhar pelo outro lado do telefone e desligo o mesmo
Como prometido!
CZYTASZ
Sua Obsessão
RomansROMANCE DARK PROIBIDO PARA MENORES DE 18 ANOS Marie vive sua vida ao lado de seus pais na França, com 21 anos só pensa em terminar a faculdade de design, e sonha com o momento de ir visitar seu país até então preferido, Rússia, quando a oportunidad...