Capítulo 60

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CAPÍTULO COM PALAVRAS IMPROPRIAS PARA MENORES DE 16 ANOS.
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Elisa

- Bom dia senhor Gustavo, desculpa o atraso - Digo entrando na sala e vejo Gustavo me olhar por cima dos papéis que estava na mão dele

- Gustavo Elisa, Gustavo - Ele diz

- Desculpa, Gustavo - Digo arrumando meu vestido sendo acompanhada pelo olhar dele, o que me fez ter arrepios

- Se atrasou porque? - Ele pergunta

- Acabei perdendo meu ônibus por causa de um problema com minha roupa, desculpa - Digo

- Sua roupa está perfeita Elisa - Ele diz levantando, e colocando os papéis em cima da mesa e em seguida me olhando de cima a baixo novamente

- É que eu não ia vim com essa roupa, me desculpe por ter vindo assim, sei que não é a norma da empresa - Digo

- Pra você não existe regras nessa empresa - Ele diz rodeando a mesa e parando na minha frente, mas, encostado na mesa

- Existen sim Gustavo, como existe pra todos os funcionários - Digo um pouco nervosa

- Você não é todos, você é a Elisa, e pra você, não existem regras - Ele diz olhando nos meus olhos

- Gustavo, eu sou uma funcionária como qualquer outra, porque não existiriam regras pra mim? Porque até um dia desses, eu tinha que respeitar a regra em relação a namoro no horário de expediente, sendo que eu não estava namorando - Digo e vejo ele fechar um pouco a afeição 

- Porque eu não quero, essa é a única regra que tem exceção pra você - Ele diz

- Exceção, porque? - Pergunto

- Porque eu estou querendo beijar você agora, então vamos ter que quebrar essa regra - Ele diz ainda olhando nos meus olhos e sinto meu corpo tremer, principalmente quando ele sai de perto da mesa e caminha na minha direção.

Eu não consegui me mover, continuei parada no mesmo canto, por um lado, eu queria aquilo, por outro, eu estava com medo de perder meu emprego.

Ele segurou na minha cintura, num impulso, e colou meu corpo ao dele, me fazendo olhar pra ele.

- Não consigo olhar pra esse olhar de feiticeira que me encanta todos os dias - Ele diz alisando meu queixo, me fazendo fechar os olhos

- Gustavo - Digo num sussurro, que parece que ele nem ouviu, pois colou nossos lábios.

Dei passagem a língua dele e pude sentir o gosto da boca dele na minha, era um beijo calmo, lento, que ele explorava cada canto da minha boca.

Ainda segurando na minha cintura, ele me empurrou até a mesa e me colocou sentada em cima dela, nesse momento, acredito que todos os meus neurônios pifaram e eu não pensava em mais nada, apenas naquele momento.

- Puta que pariu - Ele diz beijando meu pescoço e voltando a beijar meus lábios.

Gustavo baixou a alça do meu vestido, revelando que eu estava sem sutiã, o que fez os olhos dele brilharem.

- Você usa uma porra de vestido que te deixa mais bonita e gostosa, sem sutiã? - Ele pergunta e balanço a cabeça confirmando enquanto ela dá uma risada safada e ataca meu seio.

Enquanto ele chupava meu seio eu gemia jogando minha cabeça pra trás e segurando forte no cabelo dele, que boca diabólica era aquela?

- Gustavo - Chamo num sussurro

- Mamãe? - Abro os olhos assustada e vejo Maria parada na minha frente - Porque estava chamando meu tio? - Ela pergunta

- Eu? Chamando quem? - Pergunto

- O tio Gustavo mãe, a senhora chamou o tio Gustavo - Ela diz

- Você deve ter escutado errado filha, meu Deus, que horas são? - Pergunto pegando meu celular e vendo que já eram 05:30h - Vou fazer o café - Digo levantando e dando um beijo na testa dela.

Entrei na cozinha e meu pensamento foi direto no sonho.

Meu Deus, eu estava tendo um sonho erótico com o Gustavo? O meu chefe??

Puta que pariu, como eu vou olhar pra cara dele agora? Depois desse sonho?

- Mamãe faz vitamina? - Saio dos meus pensamentos com Maria entrando na cozinha

- Sim, acordou animada hoje, não é? - Pergunto

- Sim mamãe, estou muito muito feliz - Ela diz sorrindo

- Sabe quem falou comigo ontem? A tia Tina - Digo

- Tia Tina vem quando mamãe? - Ela pergunta

- Ela não sabe meu amor, queria te vê, vou vê alguma folga, vamos viajar pra vê a vovó Carmen e de lá vamos vê a Tina, ok? - Digo

- Podemos levar a Bia? Ela vai amar conhecer a vovó Carmen - Ela diz

- Não sei, o pai dela pode não deixar - Digo

- Mas o tio pode ir junto - Ela diz e me engasgo com minha saliva

- Vou fazer sua vitamina pra você tomar logo seu banho - Digo mudando de assunto.

Eu só conseguia pensar no sonho, e puta merda, o Gustavo quer me vê assim que eu chegar, como vou olhar pra cara dele agora? Porque eu tinha que sonhar justo com ele? Tantos homens por aí, e eu sonhei justamente com o Gustavo???

- Pronto - Digo entrando um copo de vitamina com pão a Maria

- Obrigada mamãe - Ela diz sorrindo e dou um beijo na bochecha dela.

Coloquei meu café e sentei ao lado dela.
Tomamos café e fui da banho em Maria.

Tomei um banho e fui me vestir.

- Com certeza hoje não é dia de usar vestido - Digo olhando meu guarda roupa e lembrando do sonho.

Peguei uma roupa social que havia comprado a pouco tempo e vesti, fiz uma maquiagem leve, soltei meu cabelo, arrumei a lancheira da Maria.
Terminamos de nos arrumar e saímos.

- Mamãe eu ouvi certo, a senhora falou "Gustavo" baixinho mas eu ouvi - Maria diz enquanto caminhávamos

Sério que ela quer repetir esse assunto? Já basta a vergonha que a mãe dela vai passar hoje.

Corações feridos Where stories live. Discover now