Capítulo 74

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Elisa

Involuntariamente, dei um sorriso.
Ele está com ciúmes de mim, meu Deus.

- O que foi? - Ele pergunta

- Nada - Digo ainda sorrindo e mordendo o lábio em seguida

- Gustavo, como está? - Um homem aparece perguntando

- Vou bem Luan e você? - Gustavo pergunta

- Muito bem, quanto tempo! Como anda os negócios? - Luan pergunta

- Muito bem, graças a Deus - Gustavo diz

- E essa bela moça? Quem é? - Ele pergunta

- Elisa - Digo

- Elisa, muito prazer, Luan, você é a secretária do Gustavo, não é isso? - Ele pergunta estendendo a mão e dou um sorriso, como ele sabe disso? As fofocas no meio deles correm rápido

- Isso - Digo

- Você é muito bonita, está solteira? Se tiver, estou na fila pra pretendente - Ele diz e Gustavo olha pra ele sério

- Agradeço o elogio, mas não estou querendo pretendentes no momento - Digo dando um sorriso

- Uma moça tão linda, sem acompanhante? - Ele pergunta

- Desculpa, mas mulher precisa andar sempre acompanhada? Podemos muito bem ser feliz sozinha - Digo

- É, você tem razão, desculpa, um drink pra me desculpar? - Ele pergunta

- Luan, você não percebeu que ela está acompanhada? - Gustavo pergunta sério

- Ela é sua secretária, não sua esposa, não vai me dizer que ela está em horário de trabalho? - Ele pergunta

- Não, ela não está, mas está acompanhada! - Ele diz

- Elisa, você aceita o drink? - Luan pergunta ignorando Gustavo

- Agradeço, mas não vou aceitar - Digo

- Uma pena, qualquer coisa, estou por aí, só me procurar - Ele diz dando um sorriso pra mim

- Babaca - Digo

- Filho de uma puta, isso sim, ele e Daniel - Gustavo diz nervoso e dou risada - Dois babacas machistas, que se merecem, deveriam casar, pra vê até quanto tempo um atura o outro - Ele diz

- Você não existe Gustavo - Digo rindo e por um impulso, arrumando a gravata dele, não sei que formiga me mordeu, mas vê a gravata dele meio torta, me fez arrumar.

Quando terminei, Gustavo segurou no meu queixo, e olhou nos meus olhos, me fazendo ter arrepios e borboletas no estômago.

- Você está tão linda, tem noção que está sendo o centro das atenções hoje? - Ele pergunta

- Não - Digo um pouco baixo mas o suficiente pra ele ouvir

- Você é linda Elisa, linda - Ele diz fazendo carinho no meu rosto com outra mão, me fazendo fechar os olhos - Você está me deixando doido - Ele diz e abro os olhos olhando pra ele confusa - Doido por você, doido no melhor sentido do mundo - Ele diz aproximando mais nossos rostos, e tomo a iniciativa, que eu sei que posso me arrepender lá na frente, mas beijo ele.

Ele passou a mão na minha cintura, colando mais nossos corpos e aprofundando nosso beijo.
Ainda segurando na minha cintura, e me beijando Gustavo me encostou em uma parede do jardim e continuou me beijando.

- Boa noite, desculpa atrapalhar a música, mas preciso de um minuto da atenção de todos - Um homem no microfone diz e só assim paramos o beijo, para olhar de onde ele falava

- Gustavo, todo mundo entrou, e a gente não viu - Digo rindo e ele ri

- Quer entrar? - Ele pergunta

- Quero ir pra casa - Digo olhando no olho dele e mordendo o lábio

- Vamos - Ele diz soltando minha cintura e segurando na minha mão.

Saímos pelo jardim mesmo, Gustavo novamente abriu a porta do carro pra mim, entrei e ele fechou a porta.
Ainda sentia a sensação de estar beijando ele, e sentia falta do lábio dele no meu, mordi o lábio pra tentar amenizar a falta, enquanto ele dirigia.

Graças a Deus o evento não era longe da casa, quando chegamos, desci do carro e Gustavo desceu logo em seguida.

- Preciso tirar esse sapato com urgência - Digo enquanto ele abre a porta.

Entrei me jogando no sofá e Gustavo me olhou sorrindo.

- Vou dispensar a babá, já venho - Ele diz.

Ele subiu as escadas e fiquei criando coragem pra tirar o sapato.

- Tchau Elisa, até logo - A babá diz descendo as escadas e Gustavo desce atrás dela

- Até, mais uma vez, muito obrigada - Digo sorrindo pra ela e me abaixando para tirar meu salto.

Gustavo levou ela até a porta, onde o táxi estava aguardando ela, para levá-la pra casa.

- Machucou? O salto? - Ele pergunta fechando a porta e olho pra ele

- Mais ou menos, eu vou matar sua irmã, ela colocou o pior salto que eu tenho - Digo e ele ri

- Quer uma massagem? - Ele pergunta

- Não vou negar, estou precisando - Digo rindo e ele ri.

Ele sentou no sofá e colocou uma perna minha em cima da dele, eu estava sentada olhando a massagem que ele havia começado e tentando controlar os arrepios que eu sentia só dele encostar um dedo em mim.

- Hum, agora eu acho que não vou mais matar a sua irmã, graças a você - Digo rindo

- Está bom? - Ele pergunta

- Muito - Digo mordendo o lábio - Acabou que não jantamos - Digo

- Tá com fome? - Ele pergunta

- Não, mas fiz você perder seu jantar - Digo

- Eu que fiz você perder o jantar - Ele diz rindo

- Mas foi bom - Digo olhando pra ele, tirei minha perna do colo dele e me aproximei dele, nem precisei fazer nada, porque ele segurou na minha nuca e me beijou.

No impulso, sentei no colo dele, colocando uma perna de cada lado e aprofundando mais nosso beijo.
Gustavo foi descendo os beijos, beijando meu pescoço, minha boca, enquanto eu segurava o cabelo dele e rebolava levemente no colo dele.

- Elisa - Ele diz com a voz rouca

- Quarto Gustavo, quarto, por favor - Peço baixinho, mas o suficiente pra ele me beijar mordendo levemente meu lábio e levantar me carregando...

Corações feridos Where stories live. Discover now