A Morte tão Conhecida

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Boa noite ou melhor boa madrugada. Hoje é primeiro de Maio, e isso significa atraso. Tive problemas com alguns familiares e minha paredes de guerra cederram. Bem não quero detalhar nada disso e preocupar vocês, porque é um problema meu; mais saiba que estou bem, do meu jeitinho. Então desculpem pelo atraso gente, vocês não merecem ser prejudicados pelos meus assuntos.

Mas bora pra fic.

Esse capítulo foi escrito, dia 17 de dezembro de 2020, e estou para entrar em surto, com todas as emoções deste capítulo. Devo avisar que teremos spoilers em algumas cenas e falas, para as próximas temporadas. Então preparem seus corações por favor. Por que eu já não tenho um, esse que uso é emprestado 😂

Avisos: violência e menção de morte. Você está sendo avisado.

Boa leitura 😸

~¥~

12 de Janeiro de 2011 - Seul


"Uma peça em xeque, pode ser facilmente comparada a um homem desesperado, olhando nos olhos da morte."

-Taelykim 


Dias antes da morte de Shin

Andando pelos corredores da loja de porcelanato do shopping, os olhos esmeraldas analisavam cada detalhe dos jogos de louça que poderia vir a ser um bom presente de casamento. Seu irmão finalmente iria oficializar seu noivado com Seokjin e em menos de 3 semanas irá adentrar a igreja, deixando no alto do altar a promessa de amar e respeitar até o fim da suas vidas. 

Dizer que estava orgulhoso, dos dois kim seria pouco. Porque, Taehyung estava satisfeito sempre que via a felicidade nos olhos dos seus dois Hyungs. Mas estava deliberadamente perdido no que iria comprar. 

Um presente de casamento não é tão fácil de encontrar, ainda mais com o gênio perfeccionista de Seokjin que esperava ter uma cerimônia perfeita. E não só ele, como o jovem Park Jimin que se auto descobriu um grande organizador de festas. Entre esses dois, Taehyung não sabia qual era o mais exigente sobre os detalhes, então o presente deveria ser perfeito.

-Estou perdido, presentes de casamento não são o meu forte. -Taehyung ditou em meio a um lamurio baixo, abraçando seu corpo por debaixo do casaco moleton azul escuro, ao que seu corpo tremeluziu rapidamente com o ar frio. 

O ar condicionado estava realmente alto no edifício, o que só aumentava a sua sensibilidade ao frio. Mesmo que lá fora esteja ensolarado e agradavelmente quente, para uma caminhada no parque central.

-Vou ligar para o Bunny ele vai saber fazer uma escolha melhor do que a minha. -Decreta ao sentar-se em uma das cadeiras de espera com as pernas cruzadas, uma sobre a outra, digitando o número do Jeon. 

Não houve muito tempo de espera já que o Jeon atendeu ainda no fim do primeiro toque. Mas pela forma calma e pausada que respirava, sabia que o Jeon ainda estava dormindo e acordou apenas para atender o aparelho.

"Lobinho isso é hora de ligar? Eu estava dormindo, passei a noite inteira estudando para a prova de admissão da faculdade. Consegui dormir só agora pela manhã."

Amnésia - Livro 1 (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora