Capítulo 22

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Dois dias depois nós voltamos pra casa, eu estava muito chateada. Meu time pelo menos ganhou e estão na final, mas eu terei que ficar longe das quadras por um bom tempo. E ainda terei que fazer fisioterapia, mas não vou desistir de jogar profissionalmente e hoje mesmo vou resolver o negócio da minha faculdade e vou tranca-la, não quero mais, não tenho mais cabeça. Assim que chego em casa eu agradeço, me jogo no sofá e fecho os olhos. Fábio senta ao meu lado e eu o olho.

— O que você e Graham conversaram? — Pergunto curiosa.

— Sobre você, disse que se ele te magoar eu vou esquecer a minha amizade com ele e meu emprego e vou meter o cacete nele, quero nem saber se ele era a porra de um lutador. E desejei felicidades. — Abro um sorriso e ele me abraça.

— Eu pensei que você fosse enlouquecer.

— Por quê? Fiquei puto por vocês esconderem de mim, mas eu gosto dele e você merece alguém assim mas se ele te magoar vai se ver comigo.

— Obrigada. — Digo e ele aperta meu joelho.

— Te amo maninha. Você quer que eu vá na faculdade com você?

— Não precisa, vou lá rapidinho e saindo de lá eu vou pro apartamento do Graham. — Ele concorda e vai pro quarto.

Eu descanso mais um pouco, acabo dormindo no sofá por algumas horas.
Quando acordo vou escovar os dentes e peço um uber para me deixar na faculdade. Eu até que gosto do que estou cursando mas não estou com cabeça para focar nisso, agora quero melhorar logo e focar de vez no vôlei não posso desistir nunca. Quando o uber me deixa no local eu o agradeço e saio. Ando pelos corredores da faculdade e no segundo andar eu dou de cara com Nathan, ele estava conversando com uns amigos mas eu logo desvio o olhar fingindo que nem o vi passo reto mas é claro que ele não me deixaria passar em paz sem vir atrás de mim. Ele para na minha frente me impedindo de continuar.

— Oi, fiquei sabendo do que aconteceu, sinto muito. Sei o quanto o vôlei é importante pra você.

— Obrigada pelas palavras agora preciso ir. — Ele tira o cabelo do rosto e me da aquele olhar de cachorrinho sem dono que eu sempre caía.

— Qual é Nanda, por que você não me perdoa? Eu já te pedi desculpas, eu só queria voltar a fazer parte da sua vida. Poder te abraçar para te consolar. — Eu dou de ombros e abro um sorriso.

— Não precisa, eu já tenho tudo isso. Uma pessoa na minha vida que logo estará me consolando. — Sua cara é impagável, sinto que ele quer soltar alguma coisa mas como um bom sábio engole o que quer dizer pois agora ele sabe que se me atacar eu vou atacar também e o bonito não quer fazer feio na frente dos amigos.

Diga-me seu desejoWhere stories live. Discover now