| Ryomen Sukuna - parte I

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Não revisado
1964 palavras
[S/n]= seu nome.
Parte 2 em breve.
Boa leitura.

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Encontro-me em um mundo cheio de regras e tabus para as mulheres seguirem.

O medo de andar sozinha é grande, pois a qualquer momento um homem pode nos violar e, caso seja descoberto, seremos obrigadas a casar.

A soberania da igreja católica e sua influência é nefasta, o medo e o terror de ser acusada de bruxaria faz muitas mulheres serem submissas.

Menos eu.

Mamãe sempre me dizia, desde pequena, que eu nasci para mudar o mundo, que eu tinha algo de especial, algo que eu iria despertar quando necessário.

A minha diferença chama atenção de muitas pessoas. O fator? Bem, meus olhos têm colorações diferentes. Um tem a tonalidade escura e o outro verde, já sofri diversos preconceitos por conta desse fato, já fui chamada de bruxa. Por isso, meus queridos e falecidos pais me esconderam o máximo que poderam.

Mas isso não durou muito tempo. Aos meus 10 anos, a igreja começou a sua perseguição contra mim e meus pais. Vivíamos em constante mudança, de vila em vila, de cidade em cidade.

A última, e atual, vila que nos estabelecemos até que nos receberam bem. Pessoas, aparentemente, boas e que não ligavam para a minha "condição".

Era o que achávamos até os meus 17 anos.

O chefe da vila criou uma obsessão insana por mim e, para piorar a situação, a mulher dele começou a cismar que eu tinha feito um feitiço para o marido dela sentir algo por mim. Imundo, eu sei. Os boatos se espalharam e meus pobres pais foram em meu lugar para a inquisição, até hoje, com os meus 18 anos, nunca recebi nada deles. Estão mortos.

Nesse exato momento, encontro-me entediada, queria que meus pais estivessem aqui para suprir essa solidão. Evito ao máximo sair para não chamar muita atenção, embora muitos me conheçam e me chamem de bruxa, já está na hora de me mudar daqui, afinal.

Saindo de casa e com um capuz para cobrir meu rosto, ando pela pequena vila até a entrada da "floresta proibida". Nunca entendi o motivo desse nome ou o medo que ela provoca nas pessoas, é tão bela e calma, me ajuda a tentar encontrar a paz.

—Olá senhor Jasper.— digo ao homem que passa por mim, um amigo, até.

O homem me cumprimenta e vai embora atrás de mais lenha, provavelmente.

Andando mais a fundo da floresta, encontro uma trilha que nunca tinha visto. Acompanho a mesma para parar em uma inorme clareira e com uma vista de tirar o fôlego: um imenso rio de águas límpidas e com uma pequena cascata. Tirando meus sapatos, sento no chão e coloco meus pés na água clara e limpa.

Sinto a pressão do ar mudar para algo pesado e uma presença imensa perto de mim, como se algo estivesse me olhando.

—Quem está aí? Apareça logo, tenho um chinelo e juro que jogo na sua cara se tentar algo.— falo me levantando e olhando para os lados.

—Irá usar isso para me atingir, menininha?— olho para trás assustada e encontro um homem alto, extremamente forte e com marcas no corpo me olhando de forma itensa e dominadora.

—Não se aproxime, senhor. Não irei exitar em lhe bater.— aponto minha sandália para a cara dele e o mesmo me olha com um sorriso debochado.

—Vocês, humanos insolentes, acham que pode fazer tudo o que querem. Não sabe que esse local é proibido, menininha?— ele diz.

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