|Castlevania: Alucard Tepes - parte 1.

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Depois de um tempo reapareci com essa história aqui, logo avisando que essa história é uma viagem total da autora kkk.

Podem considerar como uma um especial de Halloween.

Palavras: 1853.

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Você anda pelo corredor escuro e coberto por teia de aranha, um rato passa correndo te fazendo sobressaltar e levar a mão em direção ao seu coração agitado que tanto bate no seu peito. A adrenalina te domina, o medo e o terror assolam o seu ser como se estivesse esperando ser atacada a qualquer momento por algo macabro.

—Maldita hora que vim aceitar essa aposta!

Embora não diga, o seu orgulho é bem fácil de ser ferido, então aceitou sem pestanejar quando lhe propuseram a aposta. Aposta essa que consistia em ir na imensa mansão abandonada que fica no topo da colina. Ninguém sabe ao certo como ela foi feita e quando, mas, levando em consideração as rachaduras, o piso feito de pedra sólida e tortas, você chuta que tenha sido construída durante a idade média.

A arquitetura antiga, com arcos iguais de igrejas medievais destacam essa sua teoria.

Mas você se arrepende totalmente de ter vindo, primeiro, está sozinha em um lugar abandonado e embora não tenha ninguém, a sensação de ser perseguida te deixa sem ar. Segundo, os seus colegas correram para fora do "castelo" no momento em que ouviram o ranger da porta, igual aqueles assustadores dos filmes de terror.

Distraída em seus pensamentos sobre ser atacada por algo, você não nota uma cratera por causa da escuridão, os seus pés deslizam naquele buraco e a sua mente fica em branco de choque. O seu corpo parece cair em câmera lenta do último andar para o primeiro, ao longe, parece visualizar a luz do luar que atravessa o buraco feito no teto.

Ela está linda com a sua cor avermelhada.

"Avermelhada?"

Esse é a sua última reflexão quando a sua queda é amortecida por algo sólido e frio, o desmaio veio de imediato e sem deixar rastros de quando você irá acordar.

•••

Você se levanta em um sobressalto do seu pesadelo, porém volta a deitar-se quando uma dor aborrecida nas suas têmporas se faz presente. O cobertor macio te cobre e você se enrosca nele, tomando consciência logo em seguida de que deveria estar morta e que seria impossível estar viva depois de despencar de tantos andares.

Mais uma vez, por um impulso, você se levanta assustada, a sua visão se acostuma com a claridade mínima que vem de uma vela. O quarto estranho para os padrões da atualidade te trás estranheza e receio, o homem sentado a sua frente também.

E você grita, grita quando se toca que não está sozinha seja lá onde esteja.

—Salvo a sua vida e é assim que sou recompensado?

O homem sussurra baixo te causando arrepios por todo o corpo, você foca a sua visão no estranho e tem o deleite de contempla-lo.

Loiro, tão branco, pernas grossas cobertas por uma calça de couro, cabelos longos e mais bem cuidados que os seus, além de olhos tão penetrantes que te faz duvidar se ele é realmente real.

E algo no seu interior pulsa, o constrangimento te domina quando tem a noção de que está ficando excitada apenas com a visão e voz do seu possível raptor. A sua mente grita para ter cuidado, mas a sua vista fica turva e tão vermelha quanto a lua que brilha através da janela de vidro.

Imagine AnimesWhere stories live. Discover now