Capitulo 38

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Maratona 3/8

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CHRISTOPHER

Droga! Mil vezes droga! Não estava acreditando que roubaram minha caça. Bom, eles pareciam ser caçadores mesmo, talvez estivessem procurando aquele vampiro para se vingar dele. Mas agora, eu poderia esperar outros aparecerem. Já estava com a mão coçando para enfiar uma estaca em um vampiro. Roubaram o doce da criança.

Espero que Derrick tenha tido sorte. Voltei para o mesmo lugar que eu estava atrás da árvore. Não queria me afastar muito porque eu não conhecia a floresta tão bem quanto Derrick. Fiquei esperando o meu amigo aparecer, mas só o que vi, foi outra pessoa, quase dez minutos mais tarde.

Eu sabia que aquele alguém não era um caçador porque os caçadores sempre estavam com armas nas mãos. Até arco e flecha alguns usavam. Ele se encontrava em um lugar um pouco mais à frente de onde eu estava. Logo vi que surgiu mais uma pessoa. Era uma mulher. 

Coloquei mais dardos na balestra porque eu teria que usar pelo menos uns quatro. E já fiquei com a seringa de emergência no jeito. Fui me aproximando lentamente e me escondi atrás de outra árvore. Eu era muito bom de mira então, atirei a pelo menos uns seis metros de distância no homem. Atirei dois dardos em seguida do outro e eles acertaram as costas dele.

Muitos diriam que era covardia caçar vampiros de maneira escondida, atirar neles pelas costas e matá-los enquanto estivessem apagados. Mas não era! Não era porque o que eles faziam era ainda mais covarde: obrigavam as pessoas a fazerem o que eles quisessem contra a vontade delas, mordiam seus pescoços e sugavam seu sangue matando-as ou condenando-as a uma maldição pela eternidade.

Era o nosso trabalho proteger os humanos dessas criaturas horríveis. Se não tivesse caçadores para para-los nem que fosse um pouco, toda a humanidade estaria dominada pelos vampiros. Isso seria um caos!

Enquanto o homem estava caído no chão, a mulher me viu se aproximando e partiu para cima de mim. Joguei minha balestra e minha lanterna acesa no chão e quis brigar limpo com ela. Não pelo fato de ser uma mulher, porque ela devia ter o dobro da minha força, mas eu queria uma briga para aquecer. Fazia muito tempo que não enfrentava um vampiro mano a mano.

Ela veio me deferindo socos com os punhos fechados, mas me desviei de todos eles. Ela só conseguiu socar o ar. Seus olhos vermelhos vibrantes ficavam realçados no meio daquela floresta escura iluminada somente pela luz da lua. 

Xx -- Prepare-se para morrer, caçador! (Ela se afastou de mim e ficou dando voltas de lá para cá, da direita para a esquerda)  

U -- Prepare-se você para morrer, vampira desprezível! (Fui acompanhando os movimentos dela)

Ela correu ao meu encontro e se jogou em cima de mim, não aguentei com seu peso e acabei me desequilibrando. A maldita ficou sobre mim. Ela estava querendo cravar seus dentes em qualquer parte do meu corpo. Aproximou sua boca até meu braço e antes que me morresse, soltei um de seus braços e rapidamente lhe deferi um golpe com meu punho fechado em sua mandíbula.

Rolamos no chão três vezes, até que eu fiquei em cima dela. A cretina estava querendo morder meu braço de qualquer jeito. Levei minha mão em seu pescoço e o apertei erguendo sua cabeça para que sua boca não alcançasse nenhuma parte do meu corpo. Ela era bem forte, mas eu tinha uma arma secreta.

U -- Não precisa ficar com inveja, o presentinho que dei para o seu amigo, você também vai receber.

Levei a minha mão livre até o bolso da frente da minha calça e retirei uma seringa pequena de lá. Removi a tampa com a boca, a vampira apertava meu braço com força e dava socos fortes para eu solta-la. Mas assim que ela levou um de seus braços para me dar mais um golpe, cravei a seringa ali. Ela foi perdendo a força instantaneamente. Aquilo era demais! Era só o mercúrio entrar em contato com o sangue deles, que ficavam mansinhos como um hamster.

Inevitable SinfoniaWhere stories live. Discover now