110. "Rhythmic Hallucination"

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 "Ah! Beije-me!

A cidade de cor prata reflete com os passos

Sim! o redemoinho fluente de néon captura a sombra oculta

Não é mais pacífico com esta perigosa escuridão

Aponto e miro-a

Sim! Eu monto minha Harley para aliviar minha tristeza para uma emoção barata Vamos, querida!

Dentro de mim as memórias escorregadias do vento

Sim! A dor do meu coração seco está fixada nas memórias durante o sono.

Ouvindo o Blues...

Ah! Toque-me!

A fim de viver nesta cidade ofuscante

Eu desapareço na multidão

Sim! Mais tarde, querendo chorar com todo o meu coração,

Eu levanto um coquetel

Todas as minhas necessidades subordinadas é alimento para cães no início da tarde

Sim! Quando estou preso em um cio,

Acabei de voar para longe na minha Harley Come On Baby!

O reflexo de minhas costas no espelho mostra o futuro que estou procurando

Sim, esses sentimentos secos são inconscientemente jogados no céu

Adeus e

Eu honestamente me beijo e me louvo, me amo a alegria me faz forte

Ei, ouvindo aquele ritmo distante, ecoando emite um blues surrealista".

     Blue Mary Blues – The King of Fighters 97 OST. (Traduzido do original Japonês)


110. 

O apartamento de Adriano estava escuro quando entramos, e Phil quis fazer algum suspense bobo pedindo que eu ficasse de olhos fechados na parte do corredor até que ele chamasse. Eu nem de perto imaginaria que ele tinha planejado uma noite romântica.

O ambiente estava repleto de velas acesas, deixando o local bem diferente do habitual. O cheiro adocicado de um buquê de rosas amarelas aromatizava o espaço. E enquanto eu calculava se achava brega, fofo ou surpreendente, uma música peculiar começou a tocar naquele aparelho de som gigante. Eu conhecia aquela música! Era a introdução do jogo The King of Fighters 97!

— Vem dançar! — Phil disse estendendo o braço.

— O que é tudo isso? — Questionei sem considerar o convite dele, mas chegando perto. — Como você conseguiu essa música? Gravou do videogame?

— É um presentinho... — Mostrou uma caixa de CD com uma imagem do jogo da SNK. — Pedi pra Anão gravar... Ele pegou na internet.

— É... Pra mim?

— Claro, seu bobo... É presente né. — Me segurou pela cintura e me deu um selinho.

— Presente de quê? Porque essa coisa toda? — Questionei ainda olhando a capa do CD.

— Um ano de desafio...

— Um ano? Como assim? — Estranhei tentando lembrar se era aniversário de namoro ou alguma data que eu não considerei como o Dia dos Namorados.

ARCADEWhere stories live. Discover now