Cancun.

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Sentei na cadeira do avião, encarando a janela

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Sentei na cadeira do avião, encarando a janela. Ainda faltava alguns minutos para embarcarmos. Bucky continuou lutando contra a bagagem de mão que não queria ficar no porta-Bagagem, até uma aeromoça sentir pena dele e o ajudar. 
 
Por alguns minutos, quando ele sentou ao meu lado, não dissemos nada. Ele apenas pegou o telefone, colocou uma música no fone e mandou algumas mensagens. 
 
Aproveitei para encarar ele. Bucky estava cansado, mas sorria como um idiota, o que me fez sorrir também. O cabelo estava preso em um coque feito de qualquer forma na altura da nuca, mas ainda assim, achei alguns grãos de arroz presos entre as mechas. Estiquei minha mão e puxei Para fora. 
 
Bucky me encarou, guardando o celular. No avião, o alto falante soou e alguns instantes depois, decolamos. Bucky tirou o apoio do braço, o que permitiu que eu me jogasse contra o peito dele e ele me abraçasse, enchendo minha testa de beijos. O sorriso veio involuntário. 
 
-Então... 
 
Ergui os olhos para ele, sorrindo. 
 
-Cancún. De onde você tirou essa idéia? - Perguntei. 
 
Vi Bucky dar de ombros e me apertar mais contra o corpo dele. 
 
-O Tony e o Steve tiraram uns dias para ir para lá ano passado e, pelas fotos, achei que você ia gostar. Ao menos, não tem gelo e nem é frio! 
 
-Então, tá perfeito! - Sorri e voltei a deitar minha cabeça no peito dele. 
 
Não demorou muito para que eu e Bucky acabássemos dormindo durante a viagem, afinal, estávamos cansados de toda aquela agitação da semana do casamento. Só acordamos cerca de horas depois, quando o autofalante avisou que íamos começar a perder altitude. 
 
-Caramba... Dormimos a viagem inteira? - Questionei, olhando pela janela e percebendo o Sol e o céu azul em cima de um mar aberto lindo. 
 
-Pois é... - Bucky esfregou o rosto e os olhos, bocejando. - Ao menos, agora quando a gente chegar, podemos aproveitar a viagem! 
 
Concordei, mesmo ficando meio nervosa com a perspectiva de ir passear em um lugar desconhecido. 
 
Desembarcamos no aeroporto e levamos algum tempo para achar todas as nossas malas, tomar alguma coisa no aeroporto porque Bucky estava morto de fome e avisar para todo mundo que tínhamos chegado e estávamos bem. 
 
Depois, fomos direto para um Hotel que ficava próximo à praia, mas não ficamos muito tempo no Hotel: Apenas guardamos nossas coisas, tomamos banho, trocamos de roupa e , de alguma forma, Bucky conseguiu me convencer a passar o dia na praia. 
 
Notei que algumas pessoas ficaram reparando no braço de Bucky, mas surpreendentemente, ele não ligou. Até explicou para algumas crianças que foram perguntar sobre como o braço funcionava. 
 
No final da tarde, voltamos para o Hotel e fomos jantar no restaurante do terraço, onde tínhamos uma vista privilegiada da praia e dos prédios de Cancún. 
 
Fizemos competição de quem aguentava comer mais pimenta e era óbvio qur perdi na terceira rodada. Também tomamos algumas tequilas e passamos um tempão conversando, fosse falando sobre o que tinha acontecido na semana anterior ou sobre o casamento, e até mesmo nosso futuro. 
 
E acho que foi só naquele segundo que eu me dei conta que não era mais meu futuro ou o futuro dele: Era o nosso. Um futuro onde dividiríamos a vida, os planos, as dívidas... Tudo. 
 
Quando bateu meia noite, Comecei a ficar com muito sono e Bucky achou melhor encerrarmos aquele dia. Confesso que eu também, afinal, eu estava muito cansada. 
 
Deitamos para dormir cerca de duas horas depois, depois que eu me livrei da areia da praia decentemente. 
 
Eu dormi logo em seguida, contando as batidas do coração dele contra minha orelha. Acho que cheguei a contar apenas oitenta e três antes de cair de sono. 
 
Mesmo assim, acordei levemente assustada cerca de duas horas depois, sem saber ao certo o porquê. Depois, percebi que era porque Bucky não estava na cama, mas o som do chuveiro me indicou que ele estava tomando banho. 
 
Alternei o olhar entre a porta do banheiro, encostada, e a minha mala. Uma ideia levemente maldosa surgiu na minha mente, mas eu travei. 
 
Quer dizer... Ele não ia me achar depravada, ia? Não... 
 
Levantei correndo e tirei o pijama, indo até minha mala e procurando entre as milhares de roupas que levei duas peças específicas. Depois de fazer uma certa bagunça, achei o sutiã de renda e a calcinha branca, tão pequena que mal tampava minha bunda, mas o objetivo não era ficar com ela, então, procurei não me incomodar enquanto vestia ela. 
 
Dei mais uma rápida olhada para o banheiro, percebendo que ele tinha desligado o chuveiro. Então, me joguei na cama, tentando achar uma posição que provocasse ele, mas que fosse natural. 
 
Agarrei um travesseiro e fiquei de bruços, jogando o lençol de qualquer jeito sobre mim. Comecei a querer rir de nervoso, então o jeito que arranjei foi enterrar o rosto no travesseiro e tentar ficar imóvel. Podia ser que nem desse certo, mas... 
 
Ouvi a porta do banheiro abrir e os passos de Bucky, que assobiava, baixinho, alguma canção. Ouvi ele caminhando até onde tínhamos deixado as malas e, depois de algum tempo mechendo nelas, ele veio na direção da cama, parando, segundos depois. 
 
-Ai, meu pai amado... 
 
Mordi a boca e engoli a vontade de rir, enterrando ainda mais meu rosto no travesseiro. Ouvi ele suspirar algumas vezes, como se estivesse em dúvida. Então, ele voltou a andar e sentou do meu lado, voltando a suspirar. 
 
Por um segundo, ele não se mexeu. Então, "Me espreguicei" e virei para ele, dando uma visão melhor da minha bunda. Ele suspirou de novo e murmurou um "Droga!". Então, senti a mão dele percorrendo minha perna, enquanto ele se esticava ao meu lado. 
 
Ele encostou os lábios na minha orelha, enquanto tirava o cabelo de cima dela, percorrendo os dedos pela extensão da minha coluna, indo até o elasticoda calcinha e voltando. 
 
-Abelhinha? 
 
Mordi a boca. Eu não ia conseguir responder sem rir. 
 
-Naomi, eu sei que você está acordada, mulher. Pelo amor de Deus, vira para mim ou eu vou fazer uma loucura! 
 
Não aguentei segurar a risada e virei para ele, ainda rindo. O olhar de Bucky percorreu meu corpo ao mesmo tempi que ele mordia a boca, tentando, muito provavelmente, se controlar. Passei os minutos seguintes rindo igual a uma idiota, enquanto ele encostava na cabeceira, meio corpo erguido, com os braços cruzados e um sorriso leve no rosto. 
 
Quando, finalmente, parei de rir, Bucky revirou os olhos e me encarou, sério. 
 
-Podemos continuar ou a palhaça vai continuar rindo! 
 
-Foi engraçado! - Me justifiquei, me jogando por cima dele e abraçando o pescoço de Bucky. As mãos dele seguraram meu quadril quando nos encaramos. - Eu devia ter gravado a sua cara! 
 
-Hahaha! Nossa, eu to me contorcendo de rir! - Ele bufou. - Por qual motivo casamos mesmo, hein? 
 
-Porque eu sou o amor da sua vida, ué. - Dei de ombros, arrancando o pequeno beijinho dele. - E porque agora, nesse momento, eu sou todinha sua. 
 
-Toda, é?- Os olhos dele prenderam nos meus peitos e eu sorri, puxando o queixo dele para cima. 
 
-Todinha. Para fazer o que quiser. 
 
-Ah... - Ele sorriu e me jogou na cama, embaixo dele, e prendendo minhas mãos no alto da minha cabeça, enquanto lambia os lábios. - Graças a Deus! 
 
No segundo seguinte, a boca dele estava colada na minha, nossas línguas se embolando, as respirações descompassadas e aceleradas, se misturando. Minhas mãos ainda estavam presas de forma que eu não conseguia sentir nada do corpo dele, a não ser a boca. Gemi de frustração e ele reparou. 
 
-O que foi, Naomi? - Bucky sorriu, pervertido, enquanto o olhar passeava pelo meu corpo. - Não gosta de só olhar? 
 
-Eu vou bater em você. - Ameacei. 
 
-Shhhh! - O Dedão dele parou na minha boca, fazendo carinho, enquanto ele soltava minha mãos e levava os dedos ao meu seio. Suspirei. - Fica quietinha... 
 
Assenti. Eu não me importava de ficar quietinha quando ele me tocava daquele jeito. Não mesmo... 
 
Com um puxão, Bucky destruiu a parte da frente do sutiã e eu mordi a boca, tentando não reclamar. Mas fiz uma anotação mental de explicar para ele que sutiã não nascia em árvore e deixei para lá. 
 
Na verdade, com a língua dele rodeando meu mamilo, nem se eu quisesse, ia conseguir falar alguma coisa. Joguei a cabeça para trás e fechei os olhos, aproveitando cada segundo do toque dele até ele trocar o lado e passar a me provocar no outro seio. 
 
A mão dele estava jogada ao lado da minha perna e, aproveitei o momento em que ele resolveu beijar meu pescoço para puxar a mão dele e colocar entre as minhas coxas. 
 
Os dedos dele puxaram o pano da minha calcinha para o lado e passearam pelo meu ponto de prazer, devagar, me fazendo ficar ainda mais excitada e ofegante. 
 
Então, ele percorreu os dedos pela minha umidade, ainda beijando meu pescoço e lambendo. Um gemido mais alto escapou de mim quando, sem aviso, ele entrou e saiu. Ouvi a risada rouca dele no meu ouvido e só então, percebi que tinha xingado ele. 
 
Nos beijamos ferozmente, rolando pela cama. Fiquei por cima por tempo suficiente para puxar a cueca dele para baixo, mas ele apenas me empurrou de volta e ele mesmo, a tirou. Tentei até deixar minhas mãos chegarem a ereção dele, mas Bucky me impediu, se encaixando entre as minhas pernas e, de novo, afastando minha calcinha para o lado. 
 
Revirei os olhos e gemi mais alto quando senti ele se esfregando em mim, lento. Os olhos de Bucky não saíram dos meus e, enquanto eu tentava nos encaixar, Bucky soltou uma risada, negando. 
 
-Tá com pressa? 
 
-Tô! - Respondi, sendo sincera. 
 
-Acontece que eu não tô! - Bucky beijou minha boca e desceu beijos molhados pelo meu colo. 
 
Talvez, eu tenha xingado ele de novo. Especialmente quando arqueei o quadril, achando que ele finalmente ia começar a me beijar onde eu queria. Mas para meu desgosto, ele apenas pulou essa parte e continuou alternando beijos entre minhas coxas, sempre descendo. 
 
-Bucky... - Gemi em protesto, tentando puxar ele pelo cabelo, mas Bucky se esquivou no último segundo e me ajeitou na beirada da cama. 
 
-Quer ficar quieta? 
 
-Não! 
 
Ele revirou os olhos e, lentamente, passou as unhas curtas pela minha pele, os olhos grudados nos meus. Então, finalmente, com uma lentidão que me deu agonia, ele tirou minha calcinha e jogou por cima do ombro, em qualquer lugar. 
 
Finalmente, a boca dele cobriu minha intimidade e a língua escorregou pela minha umidade, fazendo com que meu corpo se contorcesse em prazer e um gemido escapasse da minha garganta, involuntário. 
 
Enquanto ele fazia o que sabia que eu gostava, minhas unhas passearam pelo cabelo úmido e recém lavado dele, apertando e puxando conforme os movimentos da boca. 
 
Eu não saberia dizer meu nome naquele momento nem que me obrigassem com uma arma do lado da minha cabeça. Aproveitei que Bucky encostou o joelho na minha perna e, me guiando pelas coxas dele, levei meus pés à parte mais sensível dele, sentindo Bucky me morder com um pouco de força quando deixei meus pés acariciarem ele. 
 
Perdendo o ritmo, Bucky suspirou, quase gemendo, e foi nesse minuto que o puxei pelo cabelo, fazendo ele deitar no colchão e ajoelhando na frente dele. Enquanto minhas mãos não paravam de subir e descer pelo membro duro, minha boca foi até a orelha dele. 
 
Bucky se rendeu em segundos, enquanto eu comentava o quanto eu achava ele gostoso e perfeito e pedia para ele o que eu queria. Quando senti o membro dele pulsando contra a minha mão, o larguei e o empurrei, subindo por cima do quadril de Bucky e, finalmente, encaixando nossas intimidades em um encontro que me fez estremecer de prazer. 
 
Minhas unhas arranharam aquele peitoral forte e definido, a barriga com gominhos, o quadril com entradas... Ele me olhava em expectativa, se contorcendo embaixo de mim, enquanto as mãos fortes e grossas subiam das minhas pernas para o quadril, barriga, seios...  
 
Nos encaramos de novo e ele sussurrou um "Por favor". Assenti e comecei a me mexer, de leve, fazendo ele voltar a segurar o meu quadril. Não demorou muito para que Bucky fizesse o dele ir de encontro ao meu, enquanto as mãos dele ditavam o ritmo que ele queria e precisava. 
 
Me entreguei completamente para aquele momento, até que Bucky tenha conseguidp me jogar na cama e, prendendo minhas pernas na cintura dele, tenha investido contra mim, forte e preciso. 
 
Minhas mãos passearam pelos músculos das costas e da bunda, puxando o cabelo dele de leve quando eu voltava elas para a nuca. Naquela altura, nossos corpos estavam usados e quentes e os meus fios loiros já tinham grudado no meu corpo há muito tempo. 
 
Então, minutos depois, meu corpo chegou ao limite e me desfiz em prazer, infiando as unhas nas costas dele e os dentes no pescoço, deixando uma pequena marca arroxeada abaixo do queixo. 
 
Bucky não precisou de muito para chegar ao orgasmo, estremecendo o corpo todo e me apertando contra ele, enquanto soltava  um gemido mais alto. 
 
Levamos alguns minutos para nos recuperarmos, antes que eu abrisse meus olhos e olhasse ao redor, percebendo que o quarto começava a ficar iluminado pela luz do nascer do Sol.  Bucky encheu meu rosto de beijos, até que comecei a rir e o encarei, o empurrando para o lado para que eu pudesse respirar. 
 
-Escuta... -Bucky me encarou, tão sério, que achei que ele falaria algo importante, mas ele apenas continuou. - Sempre que você quiser me acordar dessa forma, eu vou aceitar, tá? Porra, amor... Foi incrível, né? 
 
-Como sempre, ué. - Dei de ombros, sorrindo ao observar ele sorrir igual a um bobo. 
 
-Não mesmo e eu tenho como provar! 
 
-Ah, é? Me conta, então... - Brinquei com alguns pelos do peito dele, puxando, o que fez ele reclamar um "Ai!". Revirei os olhos. 
 
-Primeiro: Para de puxar, cacete! Isso dói... 
 
-Dramático! 
 
-Segundo: Essa foi nossa primeira vez casados e, em terceiro: Você quase nunca toma a iniciativa e é disso que eu to falando! 
 
-Ah... - Sorri e o encarei. - Isso? Nossa... Eu não sei nem como tive coragem! Eu só pensei e fiz! 
 
-Eu gostei. - Ele assentiu, puxando meu queixo e me dando um beijo lento e profundo. 
 
 
Depois, deitamos e eu fiquei quietinha, apenas sentindo os carinhos dele no meu quadril, enquanto eu pensava que eu podia morrer naquele segundo e morreria feliz. 





Oiie, Gente! 🥰

Pois é, eu sei que sumi essa semana, mas confesso que não estava pronta para me despedir da fanfic, então eu meio que decidi adiar em uma semana o final e focar em outras fanfics nesse tempo em off...

Eu amo demais esse capítulo e posso dizer que ele tá nos meus tops 10 de capítulos favoritos de A Herdeira!

Aliás, oficialmente, vamos nos despedir dessa fanfic no sábado! Claramente, eu tô triste, porém muito orgulhosa de ter finalizado mais uma fanfic e mais do que feliz de ter tido vocês ao meu lado!

Enfim, gente... Quinta eu to de Volta e com um capítulo que digo tranquilamente ser o meu favorito da fanfic INTEIRINHA! 😍

ATÉ LÁ!

bjs

A Herdeira. - Bucky Barnes. Where stories live. Discover now