Jantar de Natal.

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No dia seguinte, voltei a ficar no quarto( mesmo sabendo que eu podia ter aproveitado outras áreas do Hotel), até porque, era entre quatro paredes que eu me sentia mais segura e não sentia pânico ou ansiedade

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No dia seguinte, voltei a ficar no quarto( mesmo sabendo que eu podia ter aproveitado outras áreas do Hotel), até porque, era entre quatro paredes que eu me sentia mais segura e não sentia pânico ou ansiedade. 

Bucky participou de várias reuniões no mesmo dia, incluindo, uma delas, na Casa Branca, onde o convite se estendeu até mim, mas recusei, educadamente, afirmando estar indisposta. Finn até insistiu, dizendo que me acompanharia onde quer que eu fosse e estaria lá quando precisasse, mas não aceitei de forma alguma. 

Afinal, Casa Branca significava repórteres. E repórteres significavam câmeras. E definitivamente, eu não queria ficar na frente de nenhuma. 

Nem preciso dizer que quando Natasha e Sam souberam  do pequeno episódio vergonhoso no Museu, os dois caíram na risada que nem loucos. Mas eu não podia julgar, porque também contei rindo. 

Bucky chegou tão tarde quanto no primeiro dia e eu já estava dormindo. E é claro que acordei assim que ele deitou na cama, mas continuei fingindo. 

Em pouco tempo, acabei dormindo de novo. Só acordei às nove da manhã da Véspera de Natal. Uma rápida olhada para o lado me fez ver que Bucky ainda estava dormindo profundamente. 

E mais uma outra olhada para o lado me fez ver o que me acordou: O telefone do Hotel, tocando insistentemente. Pulei da cama sentindo o chão gelado e corri, pulando, até meus pés se acostumarem com a sensação. 

-Alô? 

-Naomi? Oi, é a Sophie. 

Olhei para Bucky, ele dormia. Tirei o telefone da base. 

-Espera, um instante... - Andei até a sala e fechei a porta, me jogando no sofá. - Oi, Sophie. Como você está? 

-Tô bem... Indo, na verdade. Um dia de cada vez, né? 

-É... - Concordei. - Ligou para falar com o Bucky? 

-Sim... Soube que vocês estão dividindo um quarto. Ele está aí, né? 

Suspirei. 

-Tá sim, mas não pode atender agora. 

-Por quê? 

-Porque ele chegou três e meia da manhã e chega a estar dormindo de boca aberta... Eu até saí do quarto para não acordar ele. Ele, praticamente, está respirando trabalho. 

Sophie deu um suspiro de insatisfação. 

-Ah, claro... Entendo. Melhor deixar ele dormir mesmo. Mas ele sempre foi assim, sabe? Se ele põe na cabeça que tem que fazer algo... Ele só para quando faz! É uma tortura! 

A Herdeira. - Bucky Barnes. Where stories live. Discover now