"Desde o início da minha vida, eu sabia que meu nome era Kaya. Só Kaya, sem sobrenomes. Sabia de quem eu era filha e para quê eu existia. A realidade que me foi ensinada, nunca tinha sido a certa. Mas eu não sabia disso.
Eu matava, seduzia, roubava...
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Acabamos não conversando correndo, afinal, Visão tinha quebrado a torneira da cozinha e Tony se recusou a ajudar ele a consertar.
Então, óbvio que sobrou para Bucky ajudar. Com isso, fui tomar um banho enquanto esperava Bucky aparecer. Eu tinha deitado na cama e enfiado o travesseiro no rosto para tentar relaxar. Não estava adiantando muito, na verdade.
-Naomi? Posso entrar?
Ergui a cabeça e sentei, respirando fundo.
-Entra, Sam! A porta está aberta!
Sam enfiou o corpo para dentro do quarto e fechou a porta, andando até sentar do meu lado. Se apoiou nas mãos e comentou:
-Sabe... Achei que eu seria o primeiro a saber...
Senti meu rosto corando. Sam riu.
-Não precisa ter vergonha, Naomi! Me conta? Como foi?
Abracei meus joelhos e comecei a contar para ele o que houve. Claro que não tivemos uma conversa tão profunda como foi com a Natasha, mas Sam também não foi inconveniente como eu achei que ele seria.
-Então... Quer dizer que você realmente gamou nele? Eu não fazia idéia que você curtia caras feios e zangados, mas não vou te julgar!
Revirei os olhos, rindo.
-Deixa de ser palhaço, Samuel! Ele é lindo! E não é zangado!
-Quando ele sorri, Naomi?!
-O tempo todo, Sam!
Sam chegou a abrir a boca para retrucar, mas Bucky bateu na porta. Pedi para ele entrar.
-Ah... Tá ocupada?
-Não, eu já estava saindo. - Sam levantou e foi na direção da porta. - Só estava discutindo o gosto duvidoso da Naomi para homens!
Bucky revirou os olhos e deu um tapa na nuca de Sam quando ele passou. Comecei a rir. Bucky fechou a porta e sentou do meu lado.
-Não sei como você suporta ele!
-Ele é legal...
-Não acho...
Ergui uma sombrancelha, maa Bucky não reparou. Ele colocou o cabelo para trás das orelhas e tirou os óculos, tacando na minha cômoda.
