Karla 💭🌙✨

520 35 1
                                    

Já são 20:00 horas da noite e eu não falei nada pro Nando que vou ver ele, mas eu tô saindo, peguei um Uber e como os motoristas de app tem medo desci próximo mas sem problemas vou o resto a pé, no caminho vejo a Priscila e me surpreendo porquê realmente ela tinha sumido, mudou o cabelo já não está com tranças mas continua com o cabelo vermelho, desvio meu olhar rapidamente porque nem quero problema.
Chegando na casa dele não tem ninguém óbvio, mas eu não vou na boca, primeiro que nem sei onde é, segundo que não sou mulher de tá nesses ambientes, e terceiro ele não ia gostar nada, então resolvo ligar.
Ligação da Karla pro Nando.📞
📞- Oi amor! ( Falo carinhosa)
📞- Karla? Tá por onde? (Ele fala)
📞- Tô aqui na sua porta, te esperando!
📞- Oxe eu falei que ia mandar te buscar.( Ele fala)
📞- Nando já tô aqui é o que importa, vem logo.
📞- Tô indo.

Logo ele chega de moto e pede pra mim subir.
Karla:
- Porque a gente não conversa aqui?
Nando:
- Sobe na moto logo!
Karla:
- Affz!
Pego o capacete e subo na moto, ele vai por algumas ruas estreitas que nem conheço, até porque não conheço tudo por aqui, me leva num barraco literalmente muito esquisito, não tem nada nem ninguém por aqui.
Entramos e tem alguns banquinhos e a luz é uma lanterna, que lugar bizarro!
Nando:
- Já sabe o que acontece aqui né?
O desgraçado fala tentando me assustar e eu tô com o c* que não passa um cabelo.
Me cagando de medo porque não sei exatamente o que esperar desse cara.
Ele ri olhando pra minha cara assustada.
Nando:
- Vou te matar não Galega, relaxa, senta aí no banquinho.
Karla:
- Como que você me traz pra um lugar desse?
Nando:
- É pra tu ter noção das coisas, e saber que comigo não é só flores.
Karla:
- Com ninguém na verdade, mas isso aqui é demais.
Nando:
- É nada gata! Tá esquecida que já matei gente na tua frente?
Karla:
- Impossível esquecer isso!
Nando:
- É bom que não esqueça mesmo, porque tu sabe que pode acontecer outras vezes, ou eu posso morrer na tua frente.
Karla:
- Nossa! Para de falar disso.
Nando:
- Posso parar não gata, minha vida é essa, ou eu mato ou eu morro.
Karla:
- Nando !
Me levanto indo em direção a ele o abraçando e olhando nos seus olhos pedindo pra ele parar com esse papo.
Karla:
- Para com esse assunto por favor.
Ele se afasta de mim e sai passando a mão no rosto.
Nando:
- Chamei você aqui pra ter um papo sério, mas antes disso quero te fazer uma pergunta.
Olho pra ele esperando ele perguntar.
Nando:
- Tu tá comigo?
Karla:
- Que pergunta né Nando.
Vou até ele tentando o abraçar novamente mas ele não deixa.
Nando:
- Responde o que eu perguntei porra.
Karla:
Claro que tô Nando, apesar de você não ter me pedido em namoro. ( Falo sarcástica)
Nando:
- Se é isso que falta, vou pedir pra tu ser minha mulher.
- Não tem essa de papinho de namoro, ou tu tá comigo no 10/10 ou não tá.
Karla:
- Você confunde total minha mente.
Nando:
- Vou esclarecer tuas ideias, tô querendo que tu venha comigo numa viagem, e não é pra perto não!
Karla:
Como assim?
Nando:
- Só me escuta, depois você me dá a resposta.
- É isso que você ouviu, vou sumir uns tempos e tô querendo saber se tu topa vim comigo?
- A polícia tá na minha cola e aquele cara que eu matei é um deles.
- Tenho que sumir por um tempo, mas tá em você vim comigo ou não.
Karla:
- Meu Deus Nando, como você joga isso assim? Eu não posso decidir as coisas tão rapidamente, eu tenho uma vida aqui.
Nando:
- Deixa essa vida pra trás e vem comigo, não vou deixar faltar nada te garanto.
Isso me dá um aperto no coração e uma vontade de deixar tudo pra trás e ir com ele pra onde for, mas e minha mãe e minha loja que lutei tanto pra conseguir.
Karla:
- Nando me dá um tempo, eu preciso processar isso tudo.
Nando:
Não tenho tempo, tô indo amanhã mesmo.
É sim ou não?
Meu mundo desaba ali e meus olhos enchem de lágrimas, ele fica em silêncio me olhando e eu totalmente com uma confusão na mente.
Nando:
- Seu silêncio já diz tudo gata!
Karla:
- Nando eu não posso, eu tenho minha mãe, minha loja que lutei tanto pra conseguir, eu não posso largar tudo assim.
Nando:
Blz !
Sinto que ele ficou decepcionado, só pegou as chaves e foi saindo e eu o segui, liga a moto e eu subo o agarrando com força, e quando ele dá partida, meu mundo cai, é a última vez que tô com ele, as lágrimas descem pelo meu rosto e quando acho que ele vai me deixar em casa, ele desvia o caminho se distanciando da comunidade.
Ele pega a marginal sentindo centro e eu sem entender nada, me dá um medo, não sei o que se passa na cabeça dele.
Chegamos num motel chique no centro da cidade, entramos e ele reserva uma suíte, subimos em direção a suíte e ele o tempo todo calado, o clima não tá legal apesar de estarmos aqui.
Entramos, e ele fecha a porta e em seguida joga as chaves e coloca a arma, a carteira e celular em um criado mudo do lado da cama.
Eu só observo ele em pé em frente a cama, enquanto ele tira o tênis, ele levanta tira a camisa e me ignora indo até o frigobar, abre um Chandon e o bebe na garrafa mesmo.
Eu me sento na cama, observando toda aquela situação e ele vai pra varanda, sinto o cheiro da erva que o vento trás pra dentro do quarto.

Eu me sento na cama, observando toda aquela situação e ele vai pra varanda, sinto o cheiro da erva que o vento trás pra dentro do quarto

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Fico ali quieta mexendo no celular, esperando alguma atitude dele, e quando ele volta, tira a roupa e entra na banheira.
Fico vendo toda aquela situação e quando já estou de saco cheio, me levanto com raiva e antes que eu fale algo ele se adianta.
Nando:
- Tira a roupa!
Karla:
- Você só pode ta maluco achando que as coisas funcionam assim.
Ele joga a cabeça pra trás e respira fundo.
Nando:
- Pô, facilita as coisas pra mim.
Karla:
- Nando, olha só, é melhor eu ir embora.
Ele levanta da banheira rapidamente com uma cara não muito boa e vem em minha direção.
Me puxa pelo o braço e joga minha bolsa por alí mesmo, e me arrasta até a cama.
Karla:
-Para Nando tá me machucando.
Nando:
- Vou te machucar ainda mais.
Me joga na cama e antes que eu consiga me levantar ele prende meus braços com alguma coisa que eu não consigo ver só sinto apertar, sobe minha saia  e puxa minha calcinha e começa a me bater mas não com a mão me bate com algo como um chicote, estou de bruços e não consigo ver direito, só consigo chorar porque tá doendo mesmo , quando ele se aproxima do meu pescoço colocando sua mão grossa me enforcando.
Nando:
- Vou te comer no ódio.
Ele pronúncia isso no meu ouvido e porra me arrepio inteira apesar da dor, sinto minha intimidade molhar, quando ele começa a apertar minha bunda com uma mão e acariciar minha buceta com os dedos da outra, eu estou totalmente indefesa mais fico totalmente molhada, enquanto ele continua a pronunciar algumas putarias instigantes, eu tento prender os meus gemidos mais já não consigo mais e ele percebe que estou toda entregue, ele me puxa pela cintura me colocando de quatro e massagea minha bunda enquanto começa a penetrar e eu sinto aquele pau duro entrando dentro de mim , ele começa a socar devagar depois aumenta o ritmo e eu delirando de tesão, ele puxa meus cabelos e começa a bater de novo, com outra mão, dá alguns tapas e depois aperta meus seios, eu já não aguento mais, e quando percebo que vou gozar, ele percebe tbm e massagea meu clitóris, só foi isso pra mim gozar e ele também não se aguentar, gozamos juntos.
Caímos na cama cansados e ele solta meus braços, que já estavam dormentes.
Ele se levanta e sai da cama, e eu fico ali e sabe aquela sensação ruim e boa ao mesmo tempo, começo a chorar depois de gozar não consigo controlar, porque ele me machucou muito me tratando como um objeto sem carinho algum, não que tenha sido ruim, foi ótimo mas ao mesmo tempo deixou uma sensação estranha.
Fico ali agarrada aos lençóis esperando ele voltar.

Destino Onde histórias criam vida. Descubra agora