Dias se passaram...( Nando)

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- O plano já tá bolado Jeffin!

Eu disse pro Jefferson enquanto conversamos sobre nossa fuga, e já tinha passado a visão pros aliados que estão aqui,  e o Pelé já tá ligado no proceder, vamô tomar essa porra e render os policia, dia 25 os manos vão sair , é natal e alguns vão ter direito a saidinha, e Jeffin tá nessa.

Jeffin:
- Aí patrão, vou voltar armado até os dentes.

Nando:
- É isso aí Jeffin! Vamos fuder a porra toda.

Os dias se passam tá perto da volta dos irmãos e eu já tô prontinho pra meter fuga daqui.É Jeffin dá o sinal e o bagulho feder.

As horas passam e eu na ânsia, até que o celular vibra e eu atendo.

Nando:
- E aí irmão?

Jeffin:
- Fica no aguardo que já tamô perto.

Com alguns minutos o barulho de tiro toma conta, e os presos começam a ficar agitados dentro das celas, os cara da minha cela estão sem entender também, tinha um velho companheiro de cela que já tava na idade e com toda certeza esse eu ia levar comigo.
O cara já tava a anos mofando nessa porra, um dos presos mais velhos que ali tinha, não ia deixar esse velho morrer aqui não.

Logo o Jeffin chegou na minha cela com um dos guardas redidos com um fuzil apontado na cabeça dele, jogou a chave e rapidamente eu peguei e abri a cela e quem tava ali podia meter o pé, Jeffin me passou um fuzil, quando eu olhei ao redor tava tudo tomado, todos os rendidos, caralho meus manos seguiram o plano certin, teve nem tempo deles pedir reforço, prendemos todos eles dentro de uma cela só, inclusive os profissionais que trabalhavam ali, só levei um dos guarda de refém que não sou bobo nem nada, e só saiu daquela porra quem era meu aliado mesmo.

Chegando lá fora,  umas 5 Hillux paradas, entrei em uma delas com um dos guardas de refém, Jeffin entrou no carona e outro dos meus homens foi dirigindo, e todos os carros saíram dali, em alta velocidade, já longe do presídio, solto o infeliz do guarda em uma estrada sem nada por perto e dou um tiro em um dos seus braços de castigo pra ele se ligar.

Nessas horas ninguém podia ter remoço ou era eu ou eles, e esses filha da puta pra espancar e matar a gente nem pensa duas vezes, basta ser preto favelado e eles já querem levar pro caixão.
Então peninha com filha da puta não era muito comigo.

Depois de um tempo chegamos na favela e o Pelé já nos esperava todo felizão, os tiros pra cima pra comemorar nossa chegada.

Pelé:
- Tô felizão Patrão! Seja bem vindo meu parça!

Nando:
- Um bom filho a casa torna né.

Comprimento ele com um toque e um abraço e meus outros parceiros alí, quando vejo a Fernanda vindo, quando ela me ver arregala os olhos e corre pra os meus braços, quase que não me larga.

Fê:
- Irmão, como assim você aqui ? ( Fala já chorando)

Nando:
- Tô de volta mana.

Fê:
- A Karla precisa saber...

Nando:
- Calma irmã, vou chegar lá, fala nada não.

Nando:
- E você Pelé reforça a segurança da favela.

Pelé:
- Pô patrão já tá reforçada.

Nando:
- Ninguém entra e ninguém sai dessa porra sem antes falar comigo, pode passar a visão pra comunidade, não vamô dar bobeira não.

Pelé:
- blz, patrão.

Nando :
- E aí porra vamô comemorar, quero pagode e funk e muita cerveja.

O Pelé já foi acatando minhas ordens e agora eu ia ver minha patroa e meu moleque, matar a saudades do meu guri.

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