Karla 💭

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Resolvi levar ir até o presídio depois que a Fê insistiu tanto, fazia 1 ano e 6 meses que o Nando tá preso, mas fazia 3 meses do nascimento do bebê, eu ainda não havia registrado porquê eu precisava falar com o Nando, eu senti no coração que ele tinha que conhecer, e não deu outra chegando lá ele ficou muito emocionado, eu nunca vi ele assim, mas eu também e fico chorando igual uma boba.
Meus pensamentos ficam o tempo todo dizendo " Aí que saudades desse homem" e a vontade de matar a nossa saudade é grande mas vou ficar na minha, pois não temos nenhum relacionamento.
Coloco nosso bebê nós braços dele e ele desaba em um choro que chega a soluçar.
Acho que a culpa tomou conta da mente dele, sei lá, arrependimento, não sei.

Karla:
- Nando! A gente precisa conversar. ( Falo fazendo um carinho na sua cabeça)

Nando:
- É... Eu tô ligado!

Nos sentamos e ele continua olhando todo atento pro bebê nos seus braços, e por incrível que pareça o bebê não chorou, parece que sabia que tava com o papai dele.

Karla:
- É Nando, parece que seu filho sabe que tá com o pai.

Ele sorri.

Nando:
- Ah ele sabe sim pô.

Karla:
- Então Nando, eu sei que você duvidou que era seu, mas como vc já sabe o teste de DNA  foi feito.

Nando:
- Pô você vai ficar falando disso mano, eu sempre soube que era meu, eu questionei por ser um babaca, e na moral senti ciúmes de você, sei lá veio um pensamento que você podia tá com outro, ah mano umas neurose na mente.

Karla:
- Depois de você não tive ninguém, e apesar da Fê já ter te informado, eu trouxe o exame. Está aqui.

Estendo minha mão o entregando mas ele nem pega, me ignora.

Nando:
- Pô Karla, senta aqui do meu lado.

Karla:
-Ãn? Oxe mas porquê? ( Falo sem entender)

Nando:
- Pega aqui o bebê Fernanda.

Ele passa o bebê com cuidado pra Fernanda e eu ainda continuo sem entender.

Nando:
- Cê não vem sentar aqui do meu lado então eu vou pro seu.

Falou se levantando e vindo pra o lado que estava do banco e sentou bem perto de mim.

Nando:
- Vou te mandar o papo, eu quero você, sempre quis não é novidade, cê sabe, e agora nós formou uma família, vocês são minha vida.

Ele fala isso olhando nos meus olhos, e aquilo me deixa totalmente paralisada, meu coração só falta sair pela boca e quando tento falar algo, ele segura a minha mão, faz um carinho e a beija, e aí eu já tô toda derretida, ele fica me olhando atentamente e se aproxima pra mim beijar.

Karla:
- Nando, eu... ( Gaguejo)

Nando:
- Tu é minha mulher pô, me dá um beijo aqui que eu tô cheio de saudades.

Ele me beija e poxa vida, eu me derreto todinha naquele beijo, com tanta saudade e com tanto carinho, a gente só faltava não parar mais, paramos pra respirar um pouco.
E voltamos a nos beijar quando ele para e dispara com essa,

Nando:
- Iih caralho, não vou aguentar, vamô ali pra salinha da visita íntima.

Karla:
- Eii Nando! Calma.

Nando:
- Calma porra nenhuma, como você vem me pedir calma, tô na seca do caralho.

Eu fico rindo mais eu também tô na seca e já tô toda molhadinha depois do nosso beijo, ele vai em direção de um guarda e logo volta.

Nando:
- Bora lá!

Eu fico fazendo a linha envergonhada mas tô doida pra dar pra ele, então já que vou né, a Fê fica com o bebê e com a Ingrid e o Jefferson, enquanto isso na cela da visita íntima o bagulho vai pegar fogo.

Destino Where stories live. Discover now