COUNTING KISSES

1.2K 67 367
                                    

O quarto foi iluminado pelos raios solares que atingiram a cama através das finas cortinas na janela. S/n se remexeu na cama, completamente desconfortável com os lençóis enrolados em suas pernas. No exato momento em que se remexeu, sentiu um peso sobre sua cintura e um rosto ser pressionado na curva de seu pescoço, a fazendo ficar completamente imóvel e confusa, com os olhos arregalados e olhando para a parede do quarto, iluminada pelo sol. Eu dormi com alguém? Ela se questionou e fechou os olhos, rezando para que não seja o que está pensando. Havia dormido tão profundamente naquela noite que não se lembra de quase nada do dia anterior, exceto por... Jake. S/n levantou os cobertores e olhou abaixo deles, enxergando o braço de Jake rodeado em sua cintura e o corpo alinhado ao dela na cama, a fazendo suspirar aliviada e feliz ao mesmo tempo. Eles inverteram as posições durante a madrugada, se lembrava que fez a concha menor naquela noite.

S/n sentiu o rosto de Jake se mover em seu pescoço e seu corpo foi puxado para trás, totalmente grudada a Jake. Seu coração bombeou rápido contra seu peito quando se deu conta de que ele realmente está ali, de que ela havia dormido e acordado com ele. Um sorriso caloroso vestiu seus lábios e ela deslizou sua mão pelo braço de Jake, traçando linhas imaginatórias por toda a extensão de seu braço, chegando a mão, onde ela envolveu seus dedos aos dele e a trouxe para seus lábios, deixando um selar demorado nas costas da mão de Jake. Simplesmente não consegui explicar o quão inacreditada está com aquela situação, não consegue explicar a sensação de preenchimento em seu peito naque momento, como se uma parte dela tivesse sido reposta da forma mais delicada possível.

O relógio marca seis e vinte da manhã, então eles tinham algumas horas de sono pela frente antes de terem que ir até o Aurora. S/n não fazia a mínima questão de se levantar ou se separar de Jake tão rápido, deseja ficar deitada com ele naquela cama o dia inteiro se fosse possível, queria ficar alinhada em seu corpo quente durante todo seu dia e nem se importava em ter que desmarcar suas outras atividades, quer desfrutar desse momento com ele e aproveitar ao máximo. E assim ela fez, se aconhegou contra o corpo dele mais ainda e o mesmo firmou seu braço na cintura dela, a puxando contra si e enterrando seu rosto no cabelo da mulher, sem abrir seus olhos ou despertar do sono. S/n apertou sua mão na de Jake, fazendo um leve carinho no dedo dele com o seu próprio dedo. Seus olhos pesaram novamente e logo ela voltou ao seu profundo sono, acompanhada de Jake ao seu lado.

Jake se moveu na cama e seu braço se firmou em volta de algo, o fazendo afastar seu rosto do cabelo da mulher e franzir o cenho, um tanto confuso. Ele ergueu seu tronco o suficiente para poder olhar ao redor, observando o ambiente extremamente familiar para seus olhos. O sol está mais forte do lado de fora da janela e o relógio marca nove e duas da manhã, o fazendo bocejar e olhar confuso para a cama, vendo os lençóis enrolados em seu corpo e no corpo da mulher. Mulher?! Jake indagou mentalmente, esticando seu pescoço na direção da mulher e imediatamente seu peito desceu em alívio, com um suspiro escapando de seus lábios e ele encostou sua testa no ombro de S/n. Um sorriso repleto de felicidade tomou de conta de seus lábios e ele se aproximou do corpo de S/n, a fazendo murmurar algumas coisas que ele não pôde identificar o que eram.

Jake olhou novamente para o rosto sonolento de S/n, para se certificar que ela realmente está ali com ele, na mesma cama, naquela manhã, de concinha com ele, completamente grudado a ele. Sentiu a mão da mulher sobre a sua e passou seus dedos entre os dela, em busca de mais contato com a mesma. Seus lábios tocaram o braço dela, deslizando sobre a macia e cheirosa pele, o fazendo suspirar com a sensação de poder beijar sua pele novamente. Jake beijou o ombro de S/n, subindo pela linha entre o ombro e o pescoço, deixando outro selar e seguindo para o pescoço, beijando docilmente o local. O que ela pode ter sentido, já que se contraiu contra ele e seu ombro ergueu por alguns segundos antes de descer novamente, mas ela não abriu seus olhos.

𝐈𝐍 𝐓𝐇𝐄 𝐃𝐀𝐑𝐊 Onde as histórias ganham vida. Descobre agora