Power War- 𝐿𝑂𝑈𝐼𝑆 𝑃𝐴𝑅𝑇𝑅𝐼𝐷𝐺𝐸

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TEM FIC NOVA NO PERFIL‼️
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S/N Hossler. 𝓅ℴ𝒾𝓃𝓉 ℴ𝒻 𝓋𝒾ℯ𝓌
Los Angeles, Califórnia - USA

acho que mergulhei de cabeça e fui muito intensa, mas não há culpados já que as cartas estavam na mesa.
estava fadado ao fracasso
fui egoísta com seus sentimentos.
e também com os meus por não os deixar claros desde o início eu preciso me entender e descobrir de fato o motivo da minha tristeza das minhas inseguranças
da necessidade de me sentir aprovada por alguém e até mesmo de ser amada
mas isso é comigo e por fim, errar é humano.

Me aperto mais ao corpo robusto e quente ao meu lado, o perfume conhecido, as mãos grandes e fortes que me apertam, abro os olhos vendo os lençóis que não são meus, o quarto que não é meu, e Louis ao meu lado, que merda que eu fiz?!

Me afasto rapidamente saindo da cama e cambaleando para trás pela tontura, bato as costas parede e levo a mão até a cabeça sentindo uma dor enorme, ressaca do caralho, bebida de merda, olha aonde eu vim parar, no último lugar onde eu deveria esta.

Eu deveria sair correndo daqui agora mesmo, sem olhar para trás, queimar essas roupa com seu cheiro, mas algo dentro de mim não deixa, ele está tentando, pelo menos parece estar, mas não deixarei ser fácil, não vai ser fácil assim, não comigo.

Mas estou com medo, a porra de um medo que eu não deveria ter, mas tenho, medo de que a gente se torne completamente estranhos como se nada tivesse acontecido, isso sim é horrível, não é possível só eu ter sentido aquelas leves borboletas, quando nossos lábios se tocaram nosso corpo interagia duas almas ligadas pelo desejo de um beijo, e sim, partiu meu coração mas foi só uma paixão inesperada rápida, isso, uma paixão passageira.

— O que está fazendo? — A voz rouca e sonolenta me tira dos devaneios, poderia passar o resto de minha vida ouvindo ela ao acordar, não! Foco S/n.

— Me afastando de você. — Digo e engulo em seco vendo sua expressão de desapontamento. — Nós... — Gesticulo com as mãos. — Nós transamos? — Engulo em seco.

— Você acha que conseguiria andar se tivéssemos transado? — Diz, mas não em tom de ironia ou sarcasmo, e sim raiva e sinceridade.

— Eu... vou embora. — Digo caminhando tonta até minhas roupas no chão.

— Não irei te impedir de ir, mas antes irá tomar café. — Fala e caminha até o banheiro. — Se quiser tomar um banho, seu cabelo está duro do cloro da piscina.

Pego nos fios de meus cabelos vendo que é verdade, nem meus dedos passam pelo meio dos fios, guio o olhar para o espelho e levo um susto, meu estado, está decadente, os ossos de meus ombros marcam de baixo da camiseta de Louis, minhas pernas mais finas que o normal, pego a ponta da camiseta e ergo devagar até deixar minha costela à mostra, passo a mão pelos ossos aparente e me olho no espelho novamente vendo o quão magra eu estou, meu rosto mais fino, as maçãs do rosto marcadas, engulo em seco e olho para porta do banheiro onde Louis estava me olhando com tristeza nos olhos, abaixo a blusa ignorando seu olhar, não preciso de sua pena.

— O banheiro está pronto. — Fala e eu caminho até o mesmo, antes que eu passe pela porta ele tranca minha passagem e eu o olho. — Se precisar de qualquer coisa me chame. — Concordo com a cabeça e ele me dá passagem saindo da porta.

Entro no banheiro e quando penso em trabalhar trancar observo minha mão trêmula e paro, estou muito fraca, posso desmaiar, e apesar de ser a última coisa que eu queira que aconteça, Louis terá que me ajudar se algo acontecer.

Olho para o shampoo de bebê ao lado da banheira, sorrio e começo a tirar a roupa entrando na mesma, quente e confortável. Tudo o que eu preciso.

Olho para água saindo valor e vejo meu reflexo distorcido na água calma, sigo em uma eterna busca dos significados por trás do meu reflexo, tenho pavor de me prender a uma vida que não me representa, que não me faz sentir. Mas é ridículo, já estou presa a ela por anos.