A misteriosa casa no final da rua abrigava uma misteriosa mulher. A arquiteta Camila chamava atenção pelo silêncio ao qual levava sua vida. Sempre sozinha, vivendo em Amsterdã, ela sabia bem como era ser castigada. Sim, castigada pelo tempo.
A mald...
Oi!!! Tô atrasada umas meia hora mas pelo menos não é um ano. Viram que a minha palavra vale alguma coisa??? Eu realmente vou atualizar toda quinta-feira ok?
Esse capítulo eu dedico a bebei que me xingou de vagabunda porque esqueci de dedicar o da semana passada a ela. Você é insuportável mas te amo.
Quero agradecer a Dani Garcia que sempre me ouve pacientemente e me da ideias e opinioes sensatas. Eu precisei da ajuda dela para esse capítulo por causa de um assunto delicado que abordei nele e as palavras usadas em algumas partes vieram dela. Obg Dani ❤❤
Não quero que vocês me xinguem ou me odeiem pelo que fiz aqui, mas ok. Avisando que foi um capítulo difícil de se escrever porque precisava da minha total atenção e ele é uma ponte para a parte principal de sott.
O sol ainda nem havia saído para iluminar as ruas de Amsterdam quando o despertador da arquiteta tocou mais cedo que o normal naquela manhã de terça-feira. Tudo isso porque Camila tinha uma verdadeira missão de responsabilidade para cumprir. Faltava menos de uma semana para o casamento e alguns convidados da família de Lauren já estavam chegando. A arquiteta agradecia por sua noiva estar cuidando de tudo, a Tournant estava tão ocupada nos últimos dias que precisou pedir para Camila ir buscar seus pais no aeroporto já que sua irmã, Lily, estava tão empenhada com a organização do casório quanto ela. E esse era o motivo da arquiteta estar acordada às 6h00 da manhã, para buscar seus sogros no aeroporto de Amsterdam.
Camila não podia negar que estava nervosa, ela pensava a todo momento se os Jauregui iriam gostar dela. Nunca foi de se importar muito com esse tipo de coisa, porque realmente nunca precisou, mas agora sua mente parecia estar funcionando apenas para pensar naquilo e isso estava deixando-a totalmente ansiosa. A arquiteta seguiu para o banheiro e fez sua higiene pessoal, decidiu usar uma roupa mais formal e elegante, agradecendo a temperatura amena daquele começo de dia. Ela escolheu vestir uma calça jeans cintura alta, uma blusinha social branca e um sobretudo de couro cor mostarda, para os pés escolheu um Scarpin casual azul bebê.
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Queria estar apresentável para os seus sogros, queria passar uma boa impressão logo de cara, o que não era muito difícil se tratando dela. A arquiteta fez uma maquiagem leve, deixou os cabelos soltos, colocou um pouco do seu melhor perfume, pegou sua bolsa transversal branca e checou se havia colocado sua carteira lá dentro, em seguida pegou as chaves de sua Mercedes Benz em cima da mesa de cabeceira e saiu do quarto, passando pelo corredor e descendo as escadas. Camila assustou-se ao ver que Allyson já estava acordada àquela hora, sentada no tapete com o notebook aberto em cima da mesa de centro. Havia, também, uma garrafa térmica prateada ao lado dela e muitos papéis espalhados pelo chão.
― Acordada tão cedo? E o que está fazendo com esse notebook ligado em frente aos seus olhos às 6h00 da manhã? O sol ainda nem nasceu!
― Eu não dormi. Passei a noite inteira fazendo pesquisas sobre reencarnação. Eu tenho tantas teorias...
