Autem

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Ei, sou eu a Babi. Sim, sou a escritora de A última legião (pra quem não me conhece ainda). Estou aqui, metendo a cara em um novo tipo de escrita, super desafiadora para mim, porque eu tive essa ideia há mais de um mês. E o "e se" ficou preso na minha cabeça junto com a expectativa de que poderia ser um enredo muito proveitoso. Então cá estou, depois de ter estudado bastante sobre o tema, o lugar, a história. Adquiri dicas, ideias e opiniões (porque eu acho que de alguma maneira a gente precisa de uma outra perspectiva), peguei conceitos e os aprimorei para trazer com o meu jeitinho e então nasceu Sign of the times.

Eu realmente estou muito ansiosa para mostrar essa coisa nova. A ansiedade fora tanta durante a semana que a coitada da minha cupcake @lunamabelle precisou me aturar. Inclusive, a desgraçada talentosa está com uma ideia nova também chamada My Sweet Greece, QUE JÁ É A MINHA COISA FAVORITA NO MUNDO. Então, sigam-a e adicionem não só a nova fanfic da minha gêmea, adicionem todas as outras maravilhosas obras dela também.

Pra vocês que tentaram falar comigo e não obtiveram resposta: eu fui assaltada e to sem celular por enquanto, então não fiquem tristes comigo.

Eu quero dizer que estou depositando muita expectativa nesse novo projeto e meu medo de que não dê certo é imenso, então se puderem me ajudar, divulguem. Eu vou ficar muito feliz com isso e será um empurrão a mais para continuar.

Espero que apreciem. Boa leitura!!

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1692, Vila Salem, Massachusetts


O barulho de seus sapatos ecoava juntamente com o sopro agudo da ventania. Uma tempestade iria cair dentro de alguns minutos... A menina descia às pressas pelas ruas da pequena vila.

A vila de Salem era uma colônia inglesa, localizada muito longe da Inglaterra. Uma cidade recheada de fanáticos religiosos que executavam ações opressivas somente pelo medo de ir para o inferno. Os colonizadores, temiam que as gerações seguintes se perdessem, queriam que todos seguissem a mesma rotina, obedecendo suas normas impostas. Pregavam ódio a oposição.

A garota sabia que precisava chegar primeiro que os puritanos e avisar as suas tias que eles já haviam descoberto seu esconderijo. Uma longa capa em um tom escuro de vermelho cobria o corpo da garota, juntamente de um capuz que escondia seu rosto tão conhecido. Era ela, a filha do pastor.

E precisava chegar, ela iria chegar lá.

Podia ver o porto alguns metros à sua frente, podia ver o clarão das tochas iluminando a parte alta de Salem. Eram eles que carregavam fogo não só nas mãos, mas em seus olhos também. A santa inquisição pregava mais do que condenação aos que se voltavam contra os dogmas, a santa inquisição pregava ódio para com o próximo no coração das pessoas.

Quando terminara seu caminho e chegara ao píer, vira o grande e velho navio, sentira a primeira gota de chuva entrar em contato com sua pele, e ouvira o primeiro trovão soar em conjunto com um raio que rasgara o céu nublado. Um arrepio tomara seu corpo.

— Maldição!

A fedelha esforçou-se e pulou, alcançando a escada lateral da embarcação que estava um pouco distante da construção perpendicular. Com velocidade, arrodeou todo o convés, procurando a entrada do local de armazenamento. Uma entrada muito bem escondida por sinal.

Então a chuva engrossou e outro trovão fora ouvido, fazendo a menina apressar-se. Enxergou um tanto de redes, barris e cordas e tratou de retirá-las para abrir caminho. Fora nesse momento que a tempestade caiu com força, deixando-a totalmente encharcada enquanto mantinha movimentos apressados e um bom senso para não surtar naquele momento. Não se deixava abalar com raios e trovões. Puritanos muito menos.

Sign of the timesOnde as histórias ganham vida. Descobre agora