Undeviginti

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Me lembro quando comecei a seguir a Babi, eu estava lendo HTLF (@LunaMaBelle) aliás, saudades...enfim ela comentou sobre AUL e eu uma viciada de carteirinha corri pra ver e pronto...mais uma para meu vício e então acompanhando as att a risca, a Babi anunciou Sign Of The Times e eu corri para ler e me lembro da frustração que foi até ela atualizar o segundo capítulo... enfim, no ranking das minhas preferidas com toda certeza ela está em primeiro e isso é do fundo meu coração.
O destino e o tempo são o segredo, eles são o guia de tudo e cabe a nós respeitar e seguir...será que Lauren e Camila estão entendendo o que ambos guias estão querendo lhes ensinar? Afinal,tudo na vida é sobre entender e aprender, certo?
Respirem fundo, se aconcheguem em um lugar calmo e mergulhem nessa história apaixonante, linda e que nos ensina em simples ato de ler...

Aproveitando aqui para pedir que passe no meu perfil e dê uma olhadinha em The Choice, é um pedacinho de mim ali...
Me siga no Twitter @CamilaCabeyoCC1

Aproveitando para divulgar o neném da @DinahMinhaBunda O nome da fic é Unsteady Flow: Torre Negra.

ATENÇÃO,segue abaixo algumas lindas meninas em busca de um Amorzinho:
@littledudad @MsLeeJauregui
@elektraandrade @arkordeicrazy

É isso...
Apreciem sem moderação!

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Por sorte as lágrimas não machucavam. Por sorte elas não feriam os olhos quando expelidas pelas glândulas lacrimais. Por sorte, muita sorte, elas serviam para limpar e lubrificar os olhos, caso contrário Lauren poderia tê-los perdido por tamanho desgaste emocional. Havia chorado tanto, noite passada, que nunca conseguiria explicar de onde viera tanta tristeza.

Era final da tarde de quinta-feira e ela não fora ao Bistrô. Havia avisado a sua irmã que não trabalharia aquele dia e que tudo ficaria bem em breve. Conhecendo a mais nova, Lily terminou optando por tirar uma folga também, assim ficaria mais fácil de manter os olhos em Lauren.

A Tournant estava tentando entender o que fizera de tão errado. Sim, um desmaio era de assustar qualquer pessoa, mas a arquiteta era qualquer pessoa? Não, Lauren sabia que ela não era qualquer pessoa! Na verdade, Camila não poderia ser classificada em nenhum patamar humano. Era maravilhosa demais para aquele mundo e não existia possibilidades de ter se afastado por causa daquele simples mal-estar. Ela não era desse tipo.

Mais lágrimas despencaram dos olhos da americana e ela terminou por se encolher debaixo do edredom. Estava com raiva de si mesma e mais ainda de Camila por não sair da sua cabeça. Impregnara lá, em cada centímetro de sua massa encefálica. Era fato!

Lauren espremia o tecido grosso entre os dedos tentando disseminar o furor que se aglutinou em seu peito. Por que era tão burra? Qual o problema de se ter uma dificuldade controlável? Era diabética e não uma bomba relógio que iria explodir a qualquer momento e matar todos a cerca de um quarteirão.

— Burra, burra, burra! — Praguejou-se, estapeando sua cabeça. Agora tentava se encontrar com Camila para dizer-lhe a verdade e não conseguia. — Burra do caralho! Idiota! — Queria explodir, no literal mesmo.

Se ao menos tivesse ouvido as palavras da advogada antes, teria evitado tantos transtornos... Por outro lado queria entender por que essa distância para com a arquiteta estava a machucando mais do que qualquer término que tivera em seu passado. Elas nem namoravam para seu coração estar tão esfarelado desta maneira e isso a deixava completamente confusa.

Três batidas soaram na porta do seu quarto a fazendo sair de toda aquela cobertura acolchoada.  

— Estou indo. — Dissera, enxugando os olhos e vestindo o melhor sorriso. Destrancou a porta somente para ver a mais velha do outro lado. — O que houve?

Sign of the timesOnde as histórias ganham vida. Descobre agora