Sign of the times

Decem et octo

Oi gente! Aqui é a Reh (@rehmg1982, me chamem lá no Twitter!) e é a primeira vez que faço as notas iniciais pra essa fic incrível. Descobri a Bárbara pelo Twitter, quando ela estava lançando Circles e a adicionei no Wattpad. Coloquei todas as fics dela nas minhas listas e comecei por Circles. Fiquei super empolgada por sua forma de escrever, pelos enredos que ela cria e por sua simpatia e alegria no Twitter.

Demorou um pouquinho, mas um dia decidi começar a ler Sign Of The Times e caramba!!! Não tenho palavras pra descrever o quanto o enredo me prendeu. A forma como Destino e Tempo "brigam" pela história de Lauren e Camila é intrigante, envolvente, e me faz querer sempre mais da história. A escrita impecável da Bárbara mais uma vez se faz presente, fazendo com que imaginemos claramente as cenas e detalhes. Eu amo os "Aprenda mais" sobre a Holanda!

Agora, algumas perguntinhas: o Destino já se "materializou" na história. O Tempo fará o mesmo? Alycia entrou na história para ser um interesse amoroso para Lauren? Camila vai mesmo se afastar de Lauren?

Arrumem um lugar confortável, peguem algo para beber e comer (eu sempre faço isso) e embarquem mais uma vez no mundo fantástico de Sign Of The Times!!!

Quem quiser me segue lá no Wattpad (@fifthharmonymg) e dê uma olhadinha nas minhas fics, "Remind Me To Forget" e "The Don't Know About Us", ambas #Camren. :)

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Na segunda, Lauren a mandou flores. Elas foram para o lixo. Na terça, Camila fez a Tournant sentir-se estúpida, desligando o celular em sua cara. Na quarta, se separaram. A arquiteta havia pedido um tempo. Na quinta, Camila mandou mensagem. Explicou que não queria ter falado aquilo. Na sexta, elas se reaproximaram. Sábado, nem sequer se falaram. E no domingo, no domingo a arquiteta dissera que precisava de espaço.

Será que a americana sentia muita saudade de Camila ou era algo controlável? Será que de tanto pensar Camila já estava ficando louca? Será que ela já estava perdendo o controle do amor da Tournant ou precisava fazer mais para isso? Será que ser apenas chuva era suficiente para afogar todo aquele sentimento?

A arquiteta chacoalhou a cabeça para tentar expulsar aqueles pensamentos. Como era possível estar com sua presença física em um lugar e ao mesmo tempo não estar lá? Tantas perguntas... Infelizmente todas as respostas levavam para a mesma pessoa.

Para Lauren.

Completou onze dias desde que vira Lauren pela última vez, quando a deixou no hospital. A viagem para Alemanha, que parecia ter se prolongado, tornou-se tão pequena que não passara das paredes de sua casa e do seu tão adorado porão de lembranças arquivadas. Camila sempre deslocava-se para lá, no meio de suas coisas, quando precisava arquivar mais uma.

Dolorosamente chegara a vez de entalhar a Tournant. Não havia como percorrer outro caminho, pois aquilo, querendo ou não, era o que lhe havia restado. Camila acreditou tantas vezes que suas preces e anseios não vingaram, mesmo que fosse outra pessoa em sua história. Agora estava na hora de voltar a focar naquele velho enredo. O enredo tão ermo e comedido onde apenas o som de seus instrumentos poderia soar. Do seu coração era proibido.

Triste realidade.

A arquiteta agora andava pelo piso amadeirado de seu porão minuciosamente organizado. Passeava dentre os corredores de estantes metálicas antes de estacionar próximo ao terceiro. Checou as prateleiras, procurando o que lhe interessava. Havia variadas caixas de variados tamanhos, mas queria mesmo a retangular. Foi de baixo a cima e terminou por encontrar na parte mais alta, a arquiteta pegou uma pequena escada de três degraus para conseguir alcançar. Ela sentiu uma dose de satisfação espalhar-se por seu corpo quando, finalmente, conseguiu. Correu para colocar a caixa em cima da pequena mesa e a abriu. Ah, como sentia saudade!