Octo

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Eu estou tão feliz por voltar aqui. Aaaaaaaa

Eu estou tão feliz com Sign of the times. Tem gente me conhecendo por ela e isso é tão satisfatório já que a maioria das pessoas me conhecem por AUL.

Quero dizer que esse capítulo tá a coisa mais linda do mundo e avisar que a fase dos encontros armados pelo destino, passou. Vocês vão ver o motivo.

Gente, pra quem não sabe eu também escrevo frases e textos. Tenho um Instagram somente para minhas postagens de frades pessoais chamado "soldealguem". Sigam e eu ficarei muito feliz.

Vamos?

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Uma música suave irradiava o interior do Vlaming deixando tudo ainda mais agradável. Completando o conjunto, a baixa luz do ambiente, a boa comida e bebida, o ótimo atendimento e toda a simpatia dos funcionários conseguia agregar ainda mais pontos positivos para o tão aclamado restaurante de Amsterdam.

Seu design não era de todo um grande destaque para se considerar um cinco estrelas, porém o conforto e a comodidade invertiam a situação.

Três das paredes eram cor de caramelo enquanto a maior seguia a tradição ladrilhada por tijolos de barro. Havia quadros, espelhos riscados com algumas frases, e grandes jarros espalhados pelo lugar. Seu piso era de uma madeira rústica e bem polida, assim como todos os móveis que davam a aparência casual de um restaurante qualquer.

Mas não era um qualquer. Não aquela noite.

Allyson sabia disso e por este motivo estava tão falante. A pesquisadora parecia estar bem mais feliz do que a arquiteta. Perguntava sobre o que Camila sentira na hora da notícia, sobre o início das obras e até mesmo sobre quem seria o engenheiro que a ajudaria no projeto e se ele era bonito. Falava todos os quilos das poucas gramas que a arquiteta parecia escutar.

O garfo de Camila revirava o Talharim, o banhando ao molho Alfredo. Seus ouvidos pareciam mais atentos a conversa do casal na mesa ao lado do que nas palavras de sua amiga.

Estava com raiva e triste consigo mesma por ter inventado uma mentira tão boba, desmarcando a saída com a Tournant. A voz de Lauren parecera tão desapontada, assim como ela deveria estar, Camila imaginava. Mas o que poderia fazer a arquiteta? Trazer mais desgraça por egoísmo? Fazer mal a Lauren só porque gostara tanto de sua presença? Queria sua amizade, é claro que queria, mas não queria a machucar. Isso não.

- Se eu colocar um mudo sentado na minha frente tenho certeza que ele vai puxar mais assunto que você. - Dissera a pesquisadora, provocando sua amiga que continuou com seu olhar fixo no jantar. Allyson tomou um gole de seu vinho branco, olhando diretamente para Camila. - Ei!

Nenhuma resposta.

- Tem como você me dar um pouco de atenção? - A arquiteta não respondeu outra vez. Aquilo foi o suficiente para a pesquisadora agarrar um pedaço de abobrinha em seu prato e acertar bem no meio da testa de Camila.

- Ai! - Exclamou, irritada. - Enlouqueceu de vez?

- Tô tentando chamar sua atenção há décadas e você aí, viajando, sabe-se lá em qual dimensão.

- Estou pensativa e só. - Bebeu um gole de água. Precisava esfriar seus neurônios tão culpados. - Isso não justifica acertar-me com o quê... - Olhou ao redor para identificar. Enxergou o que lhe fora lançado - Um pedaço de abobrinha?

- Você já me afogou com chá de Camomila quando eu estava dormindo!

- Foi para uma urgência. - Defendeu-se Camila. - Você fez para uma bobagem.

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