Ansiosa é o que eu estou para esse segundo capítulo de Sign of the times. Feliz também pode me definir, considerando que o prólogo passou de 800 visualizações e eu não esperava por isso. Satisfeita também me sinto porque esta é a segunda atualização que faço em apenas uma semana, mesmo com tamanha rotina. Então espero que saibam desfrutar disso.
Compartilhem SOTT no twitter, no Facebook, whatsapp, Instagram, me ajudem a colocar essa história para frente. Eu ficarei tão feliz em saber que querem ver e conhecer mais dela.
Espero que gostem. E, ah, comentem o máximo que puderem para eu saber que querem mais.
Mãe ama. ♥️
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A balsa flutuava tranquilamente pelas águas do rio Amstel. A paisagem passava suavemente refletindo nos sonhadores olhos verdes. A brisa fresca lambia seu rosto com suavidade, fazendo-a se sentir - pela primeira vez em anos - livre, como um pássaro que acabara de abrir suas asas, preparando-se para aprender a voar. Porque voar era seu grande sonho.
Não no sentido literal da palavra, é claro. Para Lauren, o significado de voar era sair do seu ninho, do lugar de onde nascera e crescera. Uma pequena cidade chamada Rogers no interior do Arizona. Desde que se entendia por gente era assim. Sonhadora. Se seus pais - Clara e Michael Jauregui - não fossem tão presentes para segurá-la no chão, com toda certeza teria saído voando sem estar preparada, e quebrado suas asas no primeiro obstáculo à sua frente.
Lauren era sortuda e sabia agradecer por isso. Era a filha mais nova mas nunca gostou de ser tratada como tal. Sempre fora muito madura e de forte personalidade desde muito pequena. Tinha sua irmã como um espelho. Lily Jauregui Morgado, era apenas quatro anos a frente da mais nova. Determinada e persistente, muitas vezes servira como a guia de sua irmã. Formou-se em gastronomia e deixou os Estados Unidos para construir sua vida nos Países Baixos.
A arizona mais nova almejava o mesmo. Estudiosa e sagaz, acabara de se formar. Queria seguir os passos da irmã, e por isso, estava navegando pelas águas de um dos abençoados rios da incrível Holanda agora. Precisava voar, queria florescer, e sua intuição apontava diretamente para Amsterdã. Lauren não sabia o motivo daquilo.
— Chegamos ao centro da cidade. — A voz do balseiro soou. — Nós iremos parar no próximo pier. Desejo a todos um ótimo dia e boas férias. Para quem veio e vai ficar... Seja bem vindo! Amsterdã é sua nova casa agora.
Ela sorriu ao ouvir aquilo. Não é que ele havia acertado! Aquela agora era sua nova casa e ela havia vindo para ficar. Esperava ficar, ao menos.
Inclinou-se um pouco somente para conseguir puxar a folha da agenda em seu bolso traseiro. O endereço do Bistrô das Flores estava lá. Abriu o papel amarrotado, tentando enxergar as letras que haviam sido escritas de lápis, dias atrás, quando procurou a localização na internet. Se Lily sabia de sua ida? Não, ela nem imaginava.
Ah, tamanha seria a surpresa… Não que tivesse a intenção de matar a sua irmã do coração. Porém desejava, Lauren desejava ver aquela cara afilada se contorcendo por tamanho susto.
A balsa foi encostando e os passageiros deixando seus assentos. Lauren fora uma das últimas a descer por ter sentado-se na penúltima fileira. Pagou ao balseiro e o esperou entregar sua bagagem, logo saiu do transporte. Como uma borboleta saindo de seu casulo para aproveitar de sua metamorfose, ela subiu os degraus da escadinha, observando de tão perto o lugar que sempre sonhara. Podia voar agora.
Havia carros, mas o barulho não era intenso. Havia bicicletas, muitas, algumas até com suporte para carregar duas crianças na parte da frente. Havia cores, flores - lê-se Tulipas - de todos os tipos por todos os lados. Havia beleza em cada, tão bem desenhada, arquitetura. Havia pessoas, felizes pessoas que pareciam satisfeitas demais por viver naquele país tão livre.
ESTÁ A LER
Sign of the times
FanfictionA misteriosa casa no final da rua abrigava uma misteriosa mulher. A arquiteta Camila chamava atenção pelo silêncio ao qual levava sua vida. Sempre sozinha, vivendo em Amsterdã, ela sabia bem como era ser castigada. Sim, castigada pelo tempo. A mald...