Tredecim

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Passada que escrevi esse capítulo em dois dias. Acho que foi a ansiedade de entregar a vocês.

Será que a gente passa de 800 comentários? Se conseguirmos eu prometo que volto super rápido assim como eu voltei e tenho voltado.

Sério, gente, eu preciso tanto que me ajudem a divulgar SOTT. Tá sendo um trabalho tão lindo. Eu estou tão orgulhoso de como eu venho crescendo na minha maneira de escrever. Me ajudem, por favorzinho.

Ah, tem várias pessoas que tem reclamado da personalidade da Ally. Pra vocês aqui vai um recado: quem vive de passado é museu e eu gosto de inovar. Ela vai continuar assim porque quem escreve sou eu e eu escrevo por mim. 

Eh isto, obrigada.

Eu quero dedicar esse capítulo a duas pessoas. A primeira delas é a Laura Magalhães que ressurgiu na minha vida e que tem sido muito presente. Te amo.

E a segunda delas é uma leitora que falou comigo no tt essa semana. Ela está se recuperando de uma cirurgia e devemos desejar tudo de bom pra ela. Anny Rodrigues, considere esse capítulo como seu.

Vamos? Boa morte a vocês :)

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Boca seca, náusea, suor, mãos e pés frios, tremores, respiração ofegante, todos esses sintomas eram o que Lauren sentia no momento. Não havia mais espaços vazios em sua mente para o positivo. Os pensamentos da americana estavam orbitando ao redor de uma coisa chamada preocupação.

Estava com medo do encontro. Estava com medo do encontro e dos seus sentimentos. Estava com medo de fazer alguma coisa errada. Estava com medo de falar alguma coisa. Estava com medo de dizer alguma coisa errada. Estava com medo de dizer a coisa certa e ouvir a errada. Estava com medo de dizer a coisa certa e ouvir a coisa certa. Estava com medo de arruinar tudo como sempre fizera.

Merda! Que porra de ansiedade!

Já havia perdido as contas de quantas vezes mudara de roupa. Havia perdido as contas de quantas vezes pensara em desistir de ir. Porém, sua determinação e orgulho eram grandes para que pudesse abrir mão e fugir. Lauren não é e nunca fora assim. O medo nunca esteve em sua essência por mais que a ansiedade estivesse.

Lembrava-se de ter aprendido com a sua mãe muitas coisas valiosas. A Tournant lembrava-se perfeitamente da garra e força de Clara diante as difíceis circunstâncias. Lembrava-se de ver sua mãe sentir medo e a questionar sobre o motivo. Lembrava-se ainda melhor de ouvir sempre a mesma resposta: “Quando você sentir medo do caminho, caminhe com medo ou vai perder a coragem de seguir em frente”. Desde então, Lauren nunca deixara de seguir em frente.

Não o faria hoje.

— Por que você tá respirando como se fosse entrar em trabalho de parto? — A voz da babá fora ouvida da porta. Lauren estava terminando de se arrumar em seu quarto. — Já tá se preparando para os orgasmos? Pera, você é ativa ou passiva? — Lauren a encarou do espelho. — Relativa? — Bufou por não ouvir resposta. — Tanto faz porque eu shippo de qualquer jeito.

— Estou em meio a uma crise de ansiedade e você vem me perguntar sobre o que eu sou na cama? — Viu a amiga aproximar-se e apoiar as mãos em seus ombros, alisando o sobretudo bege de tecido fino que caía por suas costas. — Por que eu sou sua amiga mesmo?

— Porque eu sou a rainha do lacre, meu amor. Eu sou tendência. — Lauren sorriu e virou-se para olhar a amiga. — Estou tentando amenizar o clima. Pensei que tava querendo derrubar o prédio. Tava jogando as coisas na parede?

— Perdi as contas de quantas vezes eu tropecem com esse salto e derrubei alguma coisa.

— Você não tem com que se preocupar, noob. É só um encontro. E por mais que seja a arquiteta Camila com toda sua infinidade de adjetivos, no final do dia ela é só uma mulher de 23 anos e de carne e osso assim como você. — Lauren respirou fundo, baixando a cabeça. Dinah segurou seu queixo, forçando-a a levantar o rosto. — Por outro lado você é a Lauren Jauregui, e mesmo que possa pensar que não é tanta coisa, você é a chefe de cozinha que conquistou o coração dela.

Sign of the timesOnde as histórias ganham vida. Descobre agora