Decem

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Que domingo gostoso para uma atualização cheirosa, não é? Vou dizer a vocês uma coisa: eu tô bestinha com a fofura desse capítulo. Juro mesmo.

Estou feliz demais com o desenvolvimento de SOTT, cara.

E por isso eu quero conhecer vocês. Vamos fazer um grupo pra falar de SOTT e criar teorias e tudo mais?

Deixem seus números aqui bem certinho, com o DDD e o 9 na frente. Ok?

Vamos?

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A comemoração continuava ardente, agitada. Nada muito fora do normal para o Dia do Rei. O país vibrava em festa e alegria, embalado a um multidão que vestia, com muito orgulho, a cor de simbolismo de sua nação.

Holanda, querida, Holanda! Casa de Amsterdam, a cidade de todas as liberdades, incomum do ponto de vista social. Ser livre, sentir o que realmente era a independência, era a sensação que definia comemorar aquele dia tão especial.

Camila sentia-se feliz como há tanto tempo não poderia expressar. Estava comercializando, em frente a sua casa, como a sua maneira de festejar. Era começo de tarde e tudo parecia ainda mais agitado. Notava isso somente por não conseguir enxergar mais chão para pisar e por não saber mais definir o que se estava ouvindo. Eram músicas de variados tipos. Para completar, perdera as contas de quantas horas fizera de Allyson batucando aquela bendita panela sem cansar. A pesquisadora não parava de gritar ao pé do ouvido de Camila e Lauren.

Sim, Lauren. A americana não conseguira reencontrar ninguém e nem tentara. Não quando sabia que seria uma missão quase impossível. Aquilo terminou a tornando a companhia da arquiteta para aquele dia.

Não faltava muito para Camila terminar as suas vendas. Poderia dizer que estava sendo muito bem sucedida até o momento. O que não era de se estranhar já que Allyson apostava em sua pesadíssima divulgação entre berros e colher de pau em fundo de panela. Motivada demais para parar, a pesquisadora sabia que todo dinheiro iria para seu bolso no final das contas.

— Até agora estou tentando entender como a garganta dela não está dolorida. — Lauren falava um tom acima, tentando fazer Camila ouvi-la. Estavam sentadas uma ao lado da outra, na rua, em frente a casa da arquiteta. — Veja, ela não para.

— Allyson tem o juízo nos pés. Você deveria acostumar-se.

— Não acho que vou me acostumar tão cedo. — Respondeu, vendo Camila levantar-se para atender um senhor. — Vai lá e vende mais um. — Lauren torceu.

Os olhos verdes ganharam direção. Começaram no alto da cabeça da arquiteta, descendo por seus cabelos ondulados e brilhosos que iam até o meio das suas costas. Mesmo sem querer, Lauren terminou por engolir seco, admirando as belas curvas, antes de descer as pernas e terminar nos calcanhares pequenos e branquinhos. Como alguém poderia ser tão linda sendo vista por trás? Como cada detalhe daquela mulher conseguia ser tão precioso?

Lauren nunca entenderia.

O barulho da panela ficou mais forte nos tímpanos da americana, a fazendo saltar na cadeira.

— Vem, vem comprar, preço bom não vai faltar. Vem, vem comigo, minha barraca é um perigo. Vê se não esquenta, vem comprar na minha tenda. — A voz de Allyson se fez mais presente. A pesquisadora aproximou-se por trás de Lauren para conferir o quanto ainda tinha para vender. Inclinou seu corpo para apoiar a cabeça no ombro da Tournant — Estamos vendendo tão rápido.

— Com a sua divulgação não fica tão difícil.

— Nada comigo é tão difícil. Mas, você, querida, tá quase impossível de se alcançar. — Allyson viu a Tournant paralisar com a cantada. Ela gargalhou. — Estou brincando. — Beijou a bochecha de Lauren. — Você é linda, maravilhosa, magnífica, extraordinária, impecável, rainha da beleza, dona do mundo e tudo mais, porém, acredito que já está de olho em alguém que não sou eu. Não vou mentir que amaria que fosse.

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