coração partido

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No dia seguinte, quando desci para o desejum, além dos alimentos dispostos na mesa, havia três buquês.

- Heergraves, clichê como todo os outros. - comentei ao ver o cartão no primeiro buquê de rosas, George e mamãe estavam na mesa também. - Nem sei quem é. - digo lendo um nome desconhecido no outro buquê.
Mordi os lábios um no outro ao ver o buquê de tulipas, a primeira pessoa que me veio em mente, principalmente quando a cor das flores eram lilás, brancas e roxas. Inconsciente abri um sorri, e peguei o cartão.

"Em agradecimento as 120 moedas, Senhorita Relish, e também um pedido de desculpas por ter feito sei nariz sangrar."

- Quem é? - mamãe perguntou curiosa.

- Com certeza alguém melhor que os outros. - concluí. - Posso colocar o buquê em meu quarto?

- É claro querida. - mamãe riu para George. - Vou pedir a governanta que lhe arruma um jarro.

- Obrigada mamãe! - digo me sentando e começando a servir o chá .

George riu de minha felicidade, e muito simples ganhar tulipas, .as são as minhas preferidas, e Antony fez questão de enviar as de minha cor preferida também...
- Não tem nome assinado? Você não sabe de quem é? - mamãe pressionou.

- Não, e sim, mas é segredo. - pisquei, meu irmão riu cobrindo a boca. - Vamos deixar acontecer naturalmente, família. - Tenho algum compromisso hoje?

- Vamos fazer uma pequena reunião hoje a noite, como são muitos pretendentes nem todos conseguiram sair com você, ou se quer conversar. - franzi as sobrancelhas para George.

- E o que vão fazer aqui?

- Vamos conversar, vão falar poesia, apresentar seus talentos...e quem sabe te impressionar. - fiquei surpresa, mas talvez devesse ser legal, e engraçado.

- Certo, parece legal, todos virão?

- Sim, chamei os Bridgertons para que tivesse companhia feminina, e as Featherington também. - assenti animada, era como uma festa, mas sem as pomposidades de um baile.

Após o almoço, mamãe fez questão de já me arrumar para a reunião, mesmo faltando cinco horas para começar, após isso, coloquei as tulipas sob minha penteadeira. O tempo aqui passa muito devagar, então até que os primeiros convidados chegassem, fiquei lendo na biblioteca da casa.

- Sempre pontuais. - George disse assim que viu os Bridgertons chegarem.

- Sempre, senhor Relish. - a viscondessa cumprimentou com um sorriso bonito, logo depois deu um abraço a mim e a minha mãe.
Benedict, Antony e outro irmão que eu ainda não conhecia surgiram atrás de Eloise, o desconhecido deve ser Colin.

- Colin Bridgerton! De volta a casa! - meu irmão o abraçou.

- O mesmo sobre você e a senhorita Relish. - ele sorriu alegre, e me cumprimentou com um aceno.

- Senhorita. - Antony me cumprimentou com um sorriso, devolvi o ato com o coração totalmente acelerado.

- Benedict, soube que você é artista. - puxei conversa, ele parou em minha frente. - George me contou, que tipo de arte você faz?

- As vezes me arrisco na poesia, e até pinto. - sorri largo.

- Sério? Na Grécia eu também pintava, sinto falta disso. - notei que todos haviam se dissipado, menos Antony, George e Benedict, que estavam na roda de conversa comigo.

- Você pintava? E é boa nisso? - George perguntou surpreso.

- Sim! Muito boa! - me lembrei do prêmio de melhor artista amador que ganhei no concurso do estado onde eu morava,lá em 2013.

Feitos um para o outro - Antony BridgertonOnde histórias criam vida. Descubra agora