Capítulo 04

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A cidade de Saffron é uma das cidades mais notórias da região de Kanto, dotada de um dos ginásios mais temidos pelos treinadores: o ginásio de Pokémon Psíquicos, comandando pela líder Sabrina. Tal ginásio, além de contar com árduo treinamento para treinadores que buscam se especializar em Pokémon psíquico, possui também um centro de treinamento que visa explorar e trabalhar habilidades psíquicas diversas em humanos.

Embora contenha o ginásio com tais atividades, que causam uma divergências de opiniões e acirrados debates nos mais diversos círculos sociais e até mesmo uma opinião conflitante entre os próprios cidadãos, Saffron é uma cidade extremamente importante economicamente, principalmente por nela residir a matriz da Silph Co, a mais importante empresa do mundo.
Com a construção da Silph Co, Saffron se tornou a cidade onde empresas, indústrias e firmas optam por fixarem suas bases, prédios administrativos e centros de distribuição. Isso tornou Saffron uma verdadeira "metrópole financeira".

O comércio em Saffron também é imenso, ultrapassando Celadon (que até então era a maior metrópole comercial de Kanto) nos últimos anos. Com a união de empresas e comércios, a população de Saffron tem crescido exponencialmente e para comportar todos, a cidade possuí uma infinidade prédios comerciais, residenciais, edifícios e hotéis e instituições de ensino profissionalizantes. O aeroporto e o heliporto da cidade é um dos maiores do mundo e a estação de metrô é frequentada por milhares de pessoas diariamente. Se você procura por emprego ou uma chance de crescer profissionalmente, obter isso em Saffron é praticamente garantido.

Basho desceu do táxi e se viu diante de um dos hotéis mais caros e majestosos de Saffron. Com uma mala em mãos, ele adentrou no hotel, tirando os óculos escuros e o guardando no bolso do terno preto que usava.

O hall do hotel era imenso e muito bem arejado. O piso estava tão bem encerado que era possível ver o próprio reflexo. A iluminação era na medida certa e isso aliado á limpeza extrema do local, com algumas decorações delicadas e harmoniosas, mostravam todo o requinte do hotel.
No balcão de atendimento era possível ver o nome do hotel e seu logo finamente esculpidos no mármore. Atrás dele, duas atendentes devidamente impecáveis, recebiam e orientavam os hóspedes.

— Bom dia, seja bem-vindo ao hotel Dorian. Eu sou Michele, em que posso ajudá-lo?
— Tenho uma reunião marcada na suíte setenta e sete.

A funcionária digitou algo no computador e ao constatar algo na tela, chamou a outra atendente que ao ver, disse que poderia dar continuidade.
— ...não é necessário a identificação? – ela perguntou a outra.
— Nesse caso, não. É código S. Sempre que for assim, não é necessário nenhum procedimento.
A funcionária voltou-se para Basho com um sorriso educado.
— O senhor pode prosseguir. Sétimo andar, terceira porta á direita. O elevador é aqui á esquerda. Tenha um bom dia.

Basho apenas assentiu e se encaminhou para o elevador. Quando chegou ao sétimo andar, notou o tapete vermelho ao longo de todo o corredor. O corredor era largo e silencioso, sem qualquer decoração exceto as paredes em textura. Seus olhos estudaram o local á procura de câmeras. Notara somente uma no elevador e, percebeu que esta não permitia que se visualizasse o painel para selecionar o andar.

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