Ao voltar para os Estados Unidos, ansioso para publicar seu livro de romance, Hyunjin se hospeda na casa de uma moça, e ao conhecer o filho dela, Yang Jeongin, acaba se interessando um pouco demais pelo garotinho.
Depois da morte de sua mãe, Jeongi...
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| 💌 Quarta-feira, 5:15pm.
“Hoje já é sete de fevereiro, dá para acreditar!? O tempo realmente passou muito rápido, chega a ser surpreendente.
Sei que não venho escrevendo tanto quanto eu queria ou planejava, mas é que eu venho tentado ficar mais com Jeongin… Acho que realmente estou me apaixonando por esse garoto, mas também pode ser coisa da minha cabeça — espero que seja — e eu sou um pouco velho para ele. Digo, devem existir — existem — várias outras pessoas mil vezes melhor que eu e da idade dele também, aliás, são dez anos de diferença. Mas eu não sou velho! Ele que é muito novo. De qualquer maneira, não gosto de tocar nesse assunto, não é algo que me deixa confortável.
Falando de algo melhor, Jeongin está ansioso para seu aniversário (que já é amanhã), todo dia ele me diz: ‘Hyuni, meu aniversário está chegando, não esqueça!’, eu sempre lhe digo que jamais esqueceria algo tão importante. Estou terminando de escrever o pequeno texto(?), mas que não é tão pequeno assim, para ele. Estou nervoso e espero que ele goste.
Bem, agora ele está dormindo, eu acho, depois eu vejo. São cinco e quinze da tarde e estou começando a estranhar o fato de que Megan não voltou ainda. Desde de manhã que ela saiu e não voltou mais, está até uma paz por aqui, porém, acredito que ela logo volte.
Outra coisa que aconteceu: Hoje eu falei um pouco sobre meus pais para Jeongin, e tenho certeza de que eles iriam adorá-lo, apesar de não aceitarem muito bem minha orientação sexual. Eu tive coragem e mostrei umas fotos minhas de quando eu era mais novo e tudo mais, acho que eu já disse isso na outra folha. Enfim, agora eu vou acordar Jeongin (se ele realmente estiver dormindo) para ele me ajudar a arrumar as coisas para o jantar.”
– Hwang Hyunjin.
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Me levantei da minha cama e segui em direção a porta, saindo do cômodo e indo até o quarto do mais novo.
Assim que cheguei, a porta estava aberta, então pude ter a visão de seu corpo magro deitado sobre o colchão macio. Ele sua bochecha era amassada pelo travesseiro, fazendo um biquinho involuntário se formar em seus finos lábios. Seus fios de cor escura estavam bagunçados e espalhados por seu belo rosto. Seu braço direito estava um pouco para fora da cama e o esquerdo estava esticado ao lado de seu corpo. Os olhinhos fechados e sua respiração calma. Caminhei para mais perto, me debruçando — devagar — sobre seu corpo, deixando um selar em sua bochecha, depois outro em seu nariz.
— Vamos, querido, acorde — o chamei baixinho, beijando seu rosto.
Ele se remexeu sobre a cama e eu lhe dei mais beijos. Deixei um selar em sua bochecha direita e depois na esquerda. Depois beijei sua testa, a ponta de seu nariz e seu queixo, escutando ele rir baixinho.
— Vamos ajudar o seu Hyuni, hum? — deixei um selar no topo de sua cabeça. — Acorde, senão não terá sono mais tarde.
— Foi que eu não dormi muito bem noite passada — ele se ajeitou sobre a cama, colocando seus braços em volta do meu pescoço.