Ao voltar para os Estados Unidos, ansioso para publicar seu livro de romance, Hyunjin se hospeda na casa de uma moça, e ao conhecer o filho dela, Yang Jeongin, acaba se interessando um pouco demais pelo garotinho.
Depois da morte de sua mãe, Jeongi...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Jeongin passou aquele restinho do dia quieto. Eu realmente fui à padaria comprar um bolo e esse foi o único momento que ele falou comigo, para me pedir bolo de chocolate.
Agora, às sete e vinte da noite, algumas cortinas estavam fechadas, com algumas luzes acesas. Do lado de fora, dava para ver as luzes dos postes acesas, juntamente com as luzes das casas. Eu e Yang estávamos jantando. Um jantar bem silencioso, posso assim dizer.
— Desculpe… — escutei o mais novo murmurar.
— Hum? — franzi o cenho, terminando de mastigar a comida.
— Desculpa, Hyuni. Desculpa por ter ficado com ciúme por uma coisa tão boba. Me desculpe por ser tão infantil — ele começou a chorar, me assustando.
A cena era engraçada e um tanto nojenta, porque sua boca estava cheia e chorando ao mesmo. Ele engoliu a comida mal mastigada, ainda derramando lágrimas. Passou as mãos pelas bochechas, que já estavam vermelhas.
— Desculpa — o som de seu choro era alto. Eu estava totalmente desentendido, porque aquilo foi do nada.
— Pare de chorar — ri um pouco, me sentando ao seu lado. — Não precisa disso.
— Mas… Mas… — soluçava.
— Se acalme.
Ele respirou fundo. Eu realmente não estava entendendo nada. Ele parecia muito agitado, também nervoso. Apenas senti seus bracinhos em minha volta. Suas mãos estavam geladas.
— Está tudo bem — o abracei, o sentindo assentir.
Apesar de estar achando aquilo muito estranho, porque ele nunca havia ficado tão nervoso assim, eu estava tentando acalmá-lo.
— Esqueça isso, certo? — desfiz o abraço. — Está tudo bem — beijei sua testa.
Ele assentiu. Passamos o resto do jantar em silêncio, apenas o barulho dos talheres eram ouvidos.
Agora estávamos assistindo a um programa que passava na tevê. Senti Jeongin chegar perto de mim aos poucos. Logo ele se sentou ao meu lado, colocando a cabeça encostada em meu ombro, sua perna em cima da minha e seus braços em volta de minha cintura. Não demorou muito para eu sentir os beijos estalados em meu ombro e pescoço. Levei minha mão até sua coxa.
— Você está tão cheiroso… — disse entre os beijos.
— Você também — o deitei no sofá, ficando por cima de si.
Olhei para seu rosto, admirando seus olhos brilhantes, suas bochechas e nariz vermelhinhos. Cheirei seu pescoço, sentindo o cheiro de amêndoas de seu óleo corporal. Jeongin sempre gostou de cremes hidratantes e óleos corporais. Na verdade, ele sempre teve muito cuidado com sua pele, que era tão macia quanto o seu cabelo.
O mais novo sempre estava com um ótimo cheiro e eu adorava isso.
— Você também está cheiroso — dei um beijo rápido em seus finos lábios.
