Ao voltar para os Estados Unidos, ansioso para publicar seu livro de romance, Hyunjin se hospeda na casa de uma moça, e ao conhecer o filho dela, Yang Jeongin, acaba se interessando um pouco demais pelo garotinho.
Depois da morte de sua mãe, Jeongi...
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Estava quase de madrugada quando chegamos na Califórnia. Jeongin estava dormindo no banco e com a roupa cheia de farelos de biscoito de chocolate. Sua cabeça encostada no vidro da janela, a perna esquerda dobrada em cima do assento, os braços estavam um pouco para fora do banco, seus lábios finos e vermelhinhos estavam entreabertos e os seus cabelos pretos e lisos estavam todos bagunçados. Mesmo dormindo, ele continuava lindo.
Estacionei o carro em frente ao hotel e tirei meu cinto de segurança, me inclinando para perto do mais novo.
— Querido — o chamei, beijando sua bochecha. —, já chegamos. — O sacudi delicadamente.
— Hum? — ele abriu os olhos.
— Chegamos — selei seus lábios. — Vem, me ajuda a levar as malas.
— Tudo bem — sua voz saiu mais grave e rouca pelo longo tempo que passou sem usá-la. Se espreguiçou, soltando um grunhido, e abriu a porta do carro.
A rua era iluminada pela luz da lua e pelas luzes nos postes. O céu estava cheio de estrelas e o vento gélido sobrava, fazendo os galhos das árvores em volta balançarem e um barulho baixo ocupar a rua praticamente vazia. Poucas pessoas circulavam e carros passavam vez ou outra.
Pegamos as malas e caminhamos para dentro do hotel, que era bem grande e iluminado. Talvez pelo horário, não tinha quase ninguém pelos corredores e ninguém formando fila para fazer a hospedagem, fazendo com que eu conseguisse fazer a reserva extremamente rápido.
— Esse quarto é maior que o outro — Yang comentou assim que entramos dentro do quarto, que realmente era grande. — Olha essa cama, é enorme! Dá para nós dois e mais outra pessoa — sorriu.
— Realmente — tranquei a porta, colocando as malas num canto.
Se Yang Jeongin estava cansado, agora nem parecia mais, já que andava por todo o quarto animadamente.
— Olha, dá para ver a praia daqui! — exclamou, olhando a vista da janela.
Caminhei até si e o abracei por trás. — Dá mesmo — a enorme janela de vidro perto da cama dava a exata visão da rua e de longe a praia.
— Você está fedendo a cigarro —virou-se para mim, fazendo careta.
— Só tomei banho de manhã e não troquei de roupa, queria o quê? — cessei o abraço. — Vou tomar banho agora.
Ele sentou na cama. — Depois de você eu vou… ou, podemos ir juntos! — cruzou as pernas e sorriu. O olhei meio incrédulo ao ouvir sua proposta.
— Não. — Desabotoei os botões de minha camisa.
— Chato! — cruzou os braços. — É só um banho. E não é como se você não tivesse visto ninguém sem roupas antes.
Terminei de tirar minha camisa. — Não e não — o encarei, antes de caminhar até o banheiro.
