27. Capítulo vinte e sete.

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Guardei as últimas bagagens dentro do porta-malas e fechei a porta

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Guardei as últimas bagagens dentro do porta-malas e fechei a porta. Por algum motivo, parecíamos estar levando mais coisas do que trazemos, principalmente Jeongin.

— Oh, vou sentir tanto a falta de vocês — disse minha tia, apertando uma das bochechas de Jeongin, que me olhava pedindo socorro.

— Também sentiremos a sua, tia — puxei Yang para perto de mim, passando meu braço em volta de sua cintura.

— Vamos voltar juntos, não se preocupe!

— Com certeza! E Hyunjin vai ter que nos levar em um lugar legal — Jisung falou em meio a uma risada. — Ele, sim, tem dinheiro para bancar todos nós.

— Não, só tenho dinheiro para bancar a mim e a Jeongin — balancei a cabeça, em sinal de negação. — Mas já vamos. Tchau!

— Tchau! Se cuidem e tomem cuidado no caminho. Ah, e não esqueçam de se alimentar e sempre manter as coisas limpas e organizadas!

Conseguimos entrar no carro e partir depois de muito esforço, já que minha tia quase chorou e quase não nos deixou ir. Me abraçou e quase não me soltou mais enquanto dizia que estava orgulhosa de mim.

Tia Jisoo era a única pessoa mais próxima de mim. Em geral, nossa família não era uma das melhores, mas tia Jisoo e Jisung eram meu porto seguro.

Não tinha muitos carros na estrada. Jeongin, por incrível que pareça, estava quieto. Mesmo que tenhamos saído há alguns minutos, já estava querendo ouvir sua voz falando sem parar, mesmo que me deixasse um pouco irritado depois de um tempo. Digo, eu amava sua voz, mas às vezes ele falava tanto, que chegava um momento em que eu não aguentava mais ouvir nada, mas ele quieto demais também não era a melhor coisa.

— O quadro que você pintou ficou tão bonito — ele finalmente disse algo. — Mesmo que eu pareça triste nele… Você é tão talentoso!

— Pintei o que eu estava vendo — respondi, olhando de soslaio para o garoto.

— É… — riu. Passou o pirulito de framboesa por seus lábios, como se fosse um batom. — Às vezes eu sinto vergonha de demonstrar meus sentimentos.

— Comigo não precisa, você sabe. Aliás, adoro escutá-lo falar que me ama, adoro seus abraços e beijinhos. Também adoro seu jeito fofo e suas expressões quando estamos transando. Acredito que você não tem noção do quão perfeitas elas são. E vou estar sempre aqui para escutá-lo reclamar e tudo mais.

— Ah, bobo! — revirou os olhos, com as bochechas vermelhas.

— Estou falando sério. São todas perfeitas e excitantes — sorri para si, vendo-o cobrir suas bochechas.

Eu estava falando aquilo mais para provocá-lo, era engraçado como agia quando estava envergonhado com algo que eu falasse. Mas eu não estava mentindo, Jeongin fazia as melhores expressões que eu já havia visto em toda a minha vida. Principalmente quando ele franzia o cenho e semicerrava seus olhos, era uma expressão comum, de fato, mas por algum motivo, nele parecia ser tão mais bonita.

my little boyㅤ ☆ㅤ hyuninOnde histórias criam vida. Descubra agora