Ao voltar para os Estados Unidos, ansioso para publicar seu livro de romance, Hyunjin se hospeda na casa de uma moça, e ao conhecer o filho dela, Yang Jeongin, acaba se interessando um pouco demais pelo garotinho.
Depois da morte de sua mãe, Jeongi...
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Eu observava Jeongin, que brincava com a espuma na água como uma criança. Ele esfregava a espuma em seu braço. Às vezes olhava para mim e sorria, um dos sorrisos mais bonitos que eu já tinha visto em toda minha vida. Coloquei um pouco de shampoo sobre seu cabelo, massageando levemente seu coro cabeludo.
— Acho que vou acabar dormindo de novo — escutei uma risada sua. — Sua mão é tão levinha.
Eu ri, continuando o que estava fazendo. — Eu te amo.
— Você já disse isso, e não faz nem uma hora — se virou para mim.
— Gosto de lembrá-lo disso.
— Não vou esquecer — piscou um de seus olhos.
Sorriu, se aproximando e beijando meus lábios. Seus lábios estavam com um pouco de espuma. Ele passou os braços em volta do meu pescoço, intensificando o beijo. Levei minhas mãos até sua cintura, fazendo um carinho no local. O menor parou o beijo por alguns segundos e ficou olhando para meu rosto, logo se endireitou sobre meu colo e voltou a me beijar. Por estarmos nus e nossos corpos estarem… colados um no outro, me causou um frio na barriga. E justamente por estarmos sem roupas e Jeongin estar sentado em meu colo, eu conseguia sentir bem mais ele se remexendo sobre mim.
Por impulso e pelo calor do momento, acabei apertando sua cintura, escutando-o arfar. Por falta de ar, acabamos encerrando o beijo.
— E… eu também te amo — roçou seu nariz no meu. — Hyuni…
— Sim?
— Podemos sair agora? Estou ficando com fome.
— Ah, claro — o tirei do meu colo e me levantei.
Peguei sua mão, e fomos para o lado que tinha o chuveiro. O mais novo fechou a portinha de vidro. Eu me senti meio sem jeito ao ver seu olhar sobre meu corpo. Vi ele desviar o olhar e que suas bochechas ficaram vermelhas.
Me virei para ligar o registro, logo senti a água morna cair sobre mim. Também senti o mais novo me abraçar por trás, ficando na ponta dos pés para beijar minha bochecha. Me virei para si, admirando sua beleza exuberante. Ele colocou as mãos em meus ombros. Depois me olhou nos olhos e sorriu.
Talvez eu esteja parecendo um gato molhado agora, mas quem se importa? Eu tinha a pessoa mais bela de todo o universo, totalmente despida na minha frente, sorrindo para mim. Ele mordeu seu lábio inferior e selou meus lábios, logo o transformando em mais um beijo. Me dei a liberdade de trocá-lo mais. Passei minhas mãos por suas costas, acariciei sua cintura. Hesitei antes de levar minha mão um pouco mais para baixo, tocando e dando um leve aperto em suas nádegas. Fiquei receoso, com uma certa insegurança, talvez até com um pouco de medo de que ele não gostasse do meu toque, mas logo vi que ele pareceu pouco se importar, e ao encerrar o ósculo, juntou mais seu corpo ao meu.
O apalpei mais uma vez, o escutando suspirar, deixando alguns beijos em meu pescoço. Acho que no fundo, eu estava com um “medinho” de acabar ficando um pouco empolgado demais com aquilo e… acontecer algo que eu não quero que aconteça nesse momento.
