Ao voltar para os Estados Unidos, ansioso para publicar seu livro de romance, Hyunjin se hospeda na casa de uma moça, e ao conhecer o filho dela, Yang Jeongin, acaba se interessando um pouco demais pelo garotinho.
Depois da morte de sua mãe, Jeongi...
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Eu e Jeongin agora estávamos no jardim, aproveitando a presença um do outro. Levei a taça de vinho, que estava cheia até a metade, até meus lábios, tomando um pouco do líquido avermelhado. A fumaça do cigarro era visível por apenas alguns segundos, pois logo se desfazia no ar. Yang comia o chocolate calmamente, olhando para as borboletas que pousavam nas rosas vermelhas vez ou outra.
Olhei para o mais novo, podendo ver suas coxas à mostra, já que suas duas pernas estavam dobradas para o lado e sua saia rosa-bebê havia levantado quando fez tal movimento. Estava feliz por vê-lo usar saia novamente, já que fazia um certo tempo que ele não as usava.
— O que acha de mim, Hyuni? — me olhou.
— Tudo — respondi sem hesitar. — Você é esplêndido, magnífico, impactante, maravilhoso. Você é simplesmente tudo, amor. Por quê?
— Não sente repulsa por mim ao saber disso tudo?
— O quê? Claro que não! — olhei para seu rosto, que tinha uma expressão não tão contente. — Jamais sentiria algo assim por você!
— Acho que me sinto menos mal em saber que você nunca pensará isso de mim — sorriu, levantando-se. Não entendi muito por que ele me perguntou aquilo ou o que ele quis dizer com aquilo, mas também não levei mais a fundo. — Vem me ajudar a arrumar isso.
Levantei, o ajudando a arrumar algumas coisas. Guardamos os restos das comidas na geladeira, os pratos sujos deixamos na pia e a toalha, colocamos de volta na mesa que tinha no jardim. Apaguei meu cigarro, deixando o rolinho em cima da mesa. Passei meu braço em volta da sua cintura, beijando sua bochecha.
— Depois de amanhã, nós vamos ir embora — senti ele passar seus braços em volta do meu pescoço. — Desculpe não ter levado você a nenhum lugar legal. Talvez possamos dar uma saidinha amanhã.
— Está tudo bem. Quando eu vir morar com você aqui, nós podemos ir a vários lugares legais — deu um beijo em minha bochecha. Confesso que não esperei por aquela resposta. Digo, não pelo “vir morar com você aqui”.
— Está falando sério? — perguntei um tanto surpreso.
— Sobre? — passou a acariciar meus fios.
— Você vir morar aqui comigo.
— Ah… estou. Não tenho muito o que fazer em Nova York, e acho que meu lugar agora é ao seu lado, não? E o seu ao meu. — Pareceu pensativo por alguns minutos. — Ou você não quer? Por mim está tudo bem.
— Não! Não é isso. De jeito nenhum, eu adoraria vir morar com você aqui — ele sorriu.
— Então…? Qual é o problema?
— Não tem problema nenhum, amor — beijei sua testa, que estava coberta por alguns fios da sua franja.
O mais novo sorriu, mostrando seus dentes emparelhados, que estavam cada vez mais certinhos. Levei minha mão até o bolso de minha calça, pegando um cigarro e o isqueiro, e quando estava prestes a acender, escutei Jeongin falar algo.