Ao voltar para os Estados Unidos, ansioso para publicar seu livro de romance, Hyunjin se hospeda na casa de uma moça, e ao conhecer o filho dela, Yang Jeongin, acaba se interessando um pouco demais pelo garotinho.
Depois da morte de sua mãe, Jeongi...
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| 💌 Sexta-feira, 10:03pm.
“Hoje meu dia foi perfeito. Um dos melhores, com certeza. Acho que nunca me diverti tanto com alguém. Jeongin me faz despertar o melhor de mim. Brincamos na praia, tomamos sorvete, almoçamos em um restaurante aqui perto e, se não estivesse meio frio, aposto que teríamos entrado na água.
Toda vez que ele sorri, me deixa com borboletas no estômago, e eu sinto que é quase como se apenas o seu sorriso importasse. A voz dele me chamando e seus lábios docinhos por conta do gloss, são viciantes. Cada beijo que ele me dá faz meu coração acelerar e bater a mil por hora. Eu realmente nunca amei ninguém como eu o amo. Ele me conquistou desde a primeira vez que eu o vi e me conquista ainda mais todos os dias. Eu realmente agradeço a Deus por ter me dado alguém tão precioso como Jeongin. Espero ficar com esse garoto ao meu lado o máximo de tempo possível, nunca vou largá-lo, ele é tudo para mim.”
– Hwang Hyunjin.
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De repente, senti alguém me abraçar por trás, e eu já sabia quem era. Ouvi a risadinha baixa e senti o cheirinho doce, juntamente a um beijo em minha bochecha.
— Está fazendo o quê? — indagou, sentando-se em meu colo.
— Nada demais, apenas escrevendo algumas coisas — respondi, levando o cigarro entre meus dedos até minha boca.
— Hum… — me olhou atento. — Posso ler?
Virei minha cabeça um pouco para o lado e soprei a fumaça. — Não é nada demais. — Não é que eu não quisesse que ele lesse, eu só achava aquilo muito meu.
— Não quer que eu leia, é isso? — passou a mão pelo meu cabelo.
— É só algumas anotações sobre nosso dia.
— Você tem um diário? Que legal! — ele sorriu.
— Não é um diário, é só alguns papéis com anotações sobre os meus dias felizes ou tristes — olhei para seu rosto, vendo seus olhos e seu nariz vermelhos. — Estava chorando?
— O quê? Não, por quê? — desviou o olhar, ainda sorrindo.
— Porque seus olhos e seu nariz estão vermelhos — o olhei, prestando atenção em sua expressão.
— Caiu um pouco de shampoo nos meus olhos enquanto eu lavava meu cabelo, só isso — passou os braços em volta do meu pescoço. — Escreve sobre mim em seu diário? — mudou de assunto.
— Hum… — murmurei, mesmo não estando totalmente convencido. — Sim. E não é um diário.
— Eu acho que é — riu, esfregando a ponta de seu nariz em minha bochecha.
— Está achando errado, então — sorri, puxando a fumaça para dentro, a tragando,e depois soltando. — Estou achando você muito carinhoso, está até perto de mim mesmo que eu esteja fumando. Você odeia cigarros.
