30. Capítulo trinta.

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Depois de muita insistência de Dylan e ainda desconfiado, me sentei à mesa junto a si

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Depois de muita insistência de Dylan e ainda desconfiado, me sentei à mesa junto a si. Ele me ofereceu café, disse que pagaria, mas eu recusei. Cruzei meus braços, olhando para sua feição sínica e calma. E olhando bem, ele se parecia com Jeongin, o nariz era idêntico.

— O que está esperando?

— Hum? — me olhou, deixando a xícara sobre a mesa.

— Para começar a falar, está esperando o quê?

— Oh, claro. Vamos começar pelo básico, meu nome é Dylan e eu tenho quarenta e oito anos. E… — o interrompi.

— Eu não me importo com sua idade ou com você, apenas quero saber o tem a falar sobre Jeongin.

— Já que tem pressa, serei direto… Eu sou o pai de Jeongin.

Meus olhos se arregalaram um pouco e eu franzi meu cenho. Esse homem não estava morto? Não é possível, eu estava vendo espíritos? Não, porque Jeongin também viu ele… Que diabos está acontecendo?

— Pela reação, acho que você não esperava por essa, não é? — riu, exibindo seus dentes brancos e bem alinhados. Ele, com certeza, não aparentava ter a idade que tinha.

— Com certeza não. E como posso saber se essa informação é verdadeira? Que eu saiba, o pai de Jeongin morreu antes dele nascer.

— Megan disse isso a todos porque eu pedi. Eu e ela tivemos um relacionamento um tanto longo e ela me amava demais.

Se ele tem quarenta e oito e Megan tinha trinta e dois quando morreu, e tinha dezesseis quando engravidou… minha nossa, ele é mais de dez anos mais velho que ela!

— E você tinha quantos anos quando engravidou Megan? — franzi o cenho.

— Não lembro direito, acho que trinta e um — viu meu olhar sobre si. — Eu não me orgulho disso, ok? Não deveria ter me envolvido com uma adolescente já com essa idade. Mas não venha bancar o certinho, meu filho tem apenas dezoito e você já, já, está na casa dos trinta.

— Ele é maior de idade — franzi o cenho, tentando justificar. — Megan tinha só dezesseis.

De repente, minha visão ficou embaçada, eu apenas fechei os olhos com força, os abrindo novamente, mas não havia adiantado muita coisa.

— Posso continuar? — tomou um pouco mais do café e eu assenti. — No tempo que me envolvi com Megan, eu já estava envolvido com umas coisas um tanto erradas — ele riu sem muita graça.

— Que tipo de coisa? — franzi o cenho mais ainda.

— Tráfico de heroína e algumas outras coisas, nada demais. E também não quero me aprofundar nesse assunto. — encolheu os ombros, demonstrando pouca importância. Eu estava totalmente sem reação.

Realmente, tráfico de heroína era “nada demais”, com certeza.

Eu estava agindo — tentando agir — muito naturalmente, mas era porque a ficha não havia caído ainda. Também estava me sentindo estranho, minhas mãos começaram a tremer e minha visão ficando cada vez mais escura, até me sentir tonto.

my little boyㅤ ☆ㅤ hyuninOnde histórias criam vida. Descubra agora