Ao voltar para os Estados Unidos, ansioso para publicar seu livro de romance, Hyunjin se hospeda na casa de uma moça, e ao conhecer o filho dela, Yang Jeongin, acaba se interessando um pouco demais pelo garotinho.
Depois da morte de sua mãe, Jeongi...
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— E foi assim que Hyunjin quase morreu — terminou Jisung, com uma voz falsamente emocionada.
Estávamos no jardim da casa de minha tia, Jisung tinha chegado há pouco tempo com Lee Minho, seu namorado ou sei lá o quê. Tomávamos café da manhã, o dia estava bonito e Han conseguia arrancar sorrisos de todos contando sobre os fracassos de minha vida para meu garotinho, este que ria até ficar com o rosto vermelho e poucas lágrimas se formarem em seus olhos.
O barulho de risadas e da voz exagerada de meu primo ocupavam o ambiente, juntamente ao som irritante do cortador de gramas do vizinho.
Jisung conseguiu pegar um pouco da confiança de Jeongin em pouco tempo. Eles trocaram bastante palavras e risadas.
Meu primo era o tipo de pessoa que conseguia conquistar e pegar confiança de todos rapidamente, confesso sentir um pouco de inveja disso. Yang estava sentado ao meu lado, com seus dedos entrelaçados nos meus, fazendo-me sentir borboletas no estômago.
— Por que não conta sobre as desgraças de sua vida? — revirei os olhos, pela milésima vez naquela manhã, dando ênfase no “sua”.
— Porque assim não tem graça — sorriu debochadamente. — Só tem graça quando é você.
— E assim começa — minha tia olhou para Jeongin, negando com a cabeça. — Já, já estão se batendo por aí, mas daqui a pouco estão se abraçando.
— E depois quase se matando — Minho completou enquanto comia, a única coisa que fazia desde que chegou.
— Jeongin que é visita deve escolher — Han disse, olhando para o mais novo. — Então, Jeongin, prefere sobre minha vida ou a de Hyunjin?
— Hum… — ele me encarou, observando minha expressão de reprovação. — Não quero que meu Hyuni fique bravinho, apesar de querer ouvir sobre ele, então vamos mudar de assunto — sorriu amigavelmente.
— Ele é tão fofo! — exclamou Jisung, apertando as bochechas do mais novo. — Ainda dá tempo de você fugir, Jeongin — tocou seu peito. — Ainda dá tempo de escapar das garras desse babaca.
— Acho que não… Amo muito Hyuni para deixá-lo — afastou – com delicadeza – as mãos do outro de suas bochechas.
— Que tal você calar a boca, hein? — olhei meio irritado para o garoto com aparência de esquilo, que ria.
— Que tal você deixar de ser chato? — rebateu, arqueando a sobrancelha.
— Ignore eles — Minho cochichou para Jeongin. — E vá se acostumando, que é assim o tempo todo.
— Eu não faço nada, Hyunjin que é chato — cruzou os braços.
— Certo, vou fingir que é isso — Lee beijou sua bochecha, arrancando um sorriso do outro.
— Jisung com vinte e sete, Hyunjin com vinte e oito, mas ainda agem da mesma maneira de quando tinham nove e dez — tia Jisoo disse, me fazendo bufar.