🌈 Proximité 🌈

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Boa leitura 💜

  A cada história que passa em noites diferentes, debocham pensamentos diversos, perdidos em um mundo paralelo da nossa imaginação.

  Vivendo em um loop difícil em minha mente, eu comecei a entender que eu não deveria esperar por alguém, certo? Ter o olhar de outros, mãos dadas para se manter vivo.

    "E se mundo desmoronar?"

    "Tudo bem! Seja você, apenas você, não importa o que aconteça".

    Mesmo que o mundo pareça estar sem estrelas, eu irei abraçar-te o quanto precisar. Partilho vidas criadas pela minha própria mente, vozes abafadas por medo de olhar para esse "eu".

     "Somos arte em pele"

     Compartilhando histórias, dores e pensamentos reversos, somos a locura de Van Gogh, que se você reparar nos detalhes, você verá arte pura. Todos os dias, naufragamos em um oceano negro de emoções, puxados por uma maré fantasma, mas tão real.

    Andamos em vidros com um sorriso no rosto para ganharmos o título de "forte", enquanto os nossos pés choram por nós, em lágrimas de sangue bombeadas diretamente do coração apodrecido.

    Somos à loucura na frase que "não podemos ser fracos, porque a vida exige força", mesmo sabendo que ser forte, começa em conhecer as suas fragilidades.

    Pintados em vários tons, carregamos em nossa pela à arte. A loucura e com ela o seu anglicismo. Arte em palavras, escritas por um autor com a mente instável, cheia de rupturas beirando a uma loucura de vez.

    "Sou eu! Mil e um em uma única mente".

     Compartilhando a minha arte, minha ansiedade, expondo minha instabilidade. Minha loucura! Talvez, o meu real eu esteja nessas palavras, à cada linha desse capítulo.

     "Você está lendo minha alma"
  
      Uma verdade não dita por palavras, mas por lágrimas que ninguém vê. Somos arte em pele, compartilhando histórias, dores e momentos únicos, o conjunto de todos os tons da imperfeição, da loucura que nos consome a cada dia mais um pouco. A loucura em cada sorriso rachado enquanto nos afogamos nesse oceano imposto por nossas mentes.

      " Somos loucos!"

      " Porque arte em si, é uma loucura!"

   Jimin,  lia pela vigésima vez, literalmente, o que havia escrito. Ele seguiu o conselho e deixou que o seu coração escrevesse aquilo que nem ele mesmo sabia, e aí estava o resultado.  Ele finalmente conseguia ler o que tinha preso dentro por muito tempo, de um lado era um alívio e do outro, machucava.

   Ele queria uma opinião, até poderia pedir ao namorado, mas aquelas palavras eram ele em forma de letra, tinha receio de se deixar tão exposto para aquele que ele sempre queria mostrar a versão colorida de sí.

  A sua noite foi agitada, teve enjôos e se sentia sufocado demais para dormir. Ele girou pelo apartamento, assistiu um dorama, mas mesmo assim, ainda sentia o mesmo. Tentou ser o mais silencioso, para não acordar o namorado, que não dormia direito há meses.

   Sentado na varanda espaçosa do apartamento, quatro e quinze da manhã, ele escrevia o que o seu coração gritava para sua mente. Com o rosto vermelho, ele chorava por cada palavra que representava o sufocamento incompreendido em seu interior. Representava o vazio que sentia.

   Park Jimin, era um ser como qualquer outro que possuía a sua própria singularidade, o seu jeito de ver mundo. Era o típico de pessoa doce de personalidade encantadora. O cara cheio de sonhos e ao mesmo tempo, medo e insegurança, cheio de vida mas às vezes cansava dela, era sorridente mesmo quando o seu sorriso saía em forma de lágrima. Ele era a dor e a cura, o sol e a chuva, o sim e não. Ele era humano.

INFINITE•Jikook MpregOnde as histórias ganham vida. Descobre agora