INFINITE•Jikook Mpreg

🌈 Un bon moment 🌈

Boa leitura 💜

Duas semanas depois...

   Park Jimin estava se recuperando bem.

   Fazia duas semanas que teve alta do hospital e tirando as dores da cirurgia, tudo corria bem. Há duas semanas atrás que também o serzinho dentro do ômega moveu-se pela primeira vez, reconhecendo o toque do pai alfa que beijou o namorado e a sua barriga. JungKook não deixava o namorado um minuto sozinho e Jimin, também não reclamava, afinal, ele sentiu toda a angústia do outro durante o seu sequestro.

   O pequeno filhote já completara cinco meses. Estava forte e saudável. Sentado na cama e apoiando as costas nos travesseiros encostados à cabeceira da cama, Jimin acariciava a barriga enquanto esperava por JungKook, que ainda estava no banheiro. Seus pais e Taehyung estavam praticamente moravam no apartamento do alfa, não o deixavam em paz e muito menos fazer algum esforço. Dias depois de abrir os olhos ainda no hospital, ele soube do estado do Adrian e lamentou por isso. Soube também, que Adrian está na UCI, lutando pela vida no coma. Aos poucos, Jimin voltaria com a sua vida ao normal.

   — JungKook-ah!! — Park gritou. — Porque tá demorando tanto no banho? — não teve resposta do namorado, apenas o som da água caindo no chão. — Eu vou descer! — ele não se moveu, apenas queria provocar.

   — Espere!! — o som da água sessou e JungKook gritou ainda dentro do banheiro. Jimin sorriu.

   Desde que saiu do hospital, a rotina tem sido essa. JungKook tem trabalhado em casa, suas reuniões eram feitas online e com duração de apenas duas horas, ele não aceitava mais que isso. A empresa está sob os cuidados do vice-presidente, que mesmo com a cabeça fora da órbita, tem cuidado dela para o amigo passar mais tempo com aquele que ama. Mesmo que o seu amor está indo em embora e isso o machucava.

   — Wang disse que você não pode estar se movendo de um lado para o outro. — saiu do banheiro. — A sua cirurgia ainda é recente, bebê! — se aproximou, e mesmo molhado, sentou na cama ao lado de seu ômega e seus olhos começaram a marejar.

   — Jeon-ssi! — Jimin levou as suas pequenas mãos até ao rosto do mais velho, ao ver as lágrimas se formando.

   — Eu tive tanto medo, Jimin! — sua voz saiu embargada. — Eu não sabia o que fazer. E quando eu não te sentia em meu peito, eu entrava em desespero. Eu tinha medo de perder você.

   Desde que saiu do hospital, aquela era a primeira vez que via JungKook a chorar abertamente para si. Mesmo quando voltou ª consciência, Jimin sentia o peso que o alfa carregava em seu peito. Eram sentimentos dolorosos que Jeon carregou por dias. De qualquer jeito, Jimin o acolheu em seus braços, trazendo uma cabeça para a barriga volumosa e suas mãos foram para os cabelos úmidos, os massageando. JungKook chorou por horas, por tudo o que acumulou e por finalmente ele estar no lugar onde pertence.

Nós braços daquele que ele ama.

   — Eu sempre voltarei para você, JungKook! — Jimin beijou o topo da cabeça do alfa.

•••

   Com a ajuda de Jeon, Park descia para a sala lentamente. Recusou-se a ser carregado pelo mais velho, então, em passos de bebê, eles saíram do quarto até a sala para jantarem. Seus pais já estavam o esperando e Jimin sorriu ao vê-los. Ele não ficou sem ver seus pais por muito tempo, mas principalmente sua mãe, parecia estar um tanto diferente.

   — Como você está, meu amor? — a mãe foi a primeira a salar. Beijou as bochechas do filho.

   — Nada de anormal. E a senhora? — beijou as bochechas da mãe igualmente. — Papai! — chamou, e o alfa mais velho foi até ao filho.