O penhasco de Monet

13K 1.1K 431
                                    

Pode haver na narrativa dessa história temas como: MENÇÃO A RELIGIÃO, SEXO EXPLÍCITO, PRECONCEITO, TRAIÇÃO, APEGO EMOCIONAL ENTRE OUTROS.

TÍTULO ORIGINAL: CORES

" Quero ir para o inferno, não para o céu.
No inferno, gozarei da companhia de papas, reis e príncipes. No céu terei por companhia mendingos, monges, eremitas e apóstolos.''
— Nicolau Maquiavel

                                         🎨

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

                                         🎨

As mãos estão por toda parte.

O som mal sendo capaz de abafar os gemidos altos, luzes brilham nas marcas vermelhas do corpo pequeno, fervendo como o inferno nas mãos brutas e grandes daquele pintor que o abatia de prazer sobre uma mesa pequena e coberta por tinta azul.

As coxas grossas tremiam em volta da cintura pelos solavancos causados pelas investidas brutas, fazendo Jimin ir e vir, acertando onde ninguém fora antes.

Era bom os arrepios na pele branquinha, o aperto quente fazia o pintor sentir o prazer agoniante em um sexo sujo, tirar a virgindade de um garoto desconhecido sem que precisasse levá-lo a sério depois fazia a consciência nublar. Não dizer nomes, idade ou o que fazia da vida, nada importava, apenas o sexo gostoso.

Jimin gostou de como aquilo foi feito, a dor passou de incômodo a prazer assim que Jeon se enfiou com força e beijou sua boca maltratando a carne da maneira mais prazerosa que podia sentir. Não se arrependeu, não se sentiu sujo, não havia porque pedir perdão, pois era bom conhecer o paraíso e poder sim, toca-lo. Não era o céu que Jimin queria, ele queria mais, no inferno.

Seu corpo queimava sob as mãos sujas de tinta, sob a boca quente chupando seus mamilos que estavam inchados, enchendo os olhos de lágrimas pelo orgasmo que queimava em seu íntimo.

— Mais, por favor, ma-mais forte. — a voz era um miado, os estalos das peles suadas ficando ainda mais alto — Ah!

O gemido do pintor soou por toda sala, forte e bruto como um animal grande, e ele era, enorme. A sensação gostosa do pau inchando dentro de si, acariciando seu ponto sensível o fazendo explodir em um milhão de pedaços sujando os abdômens, Jimin não se importou se a porra escorria para a mesa, para se juntar a tinta. Era tudo azul.

Por instantes, pensou que morreria de tanto prazer.

— Ah! – o pintor pendurou a cabeça para trás, saindo sem cuidado para punhetar até a glande inchada, gozando em jatos fortes, desenhando com sêmen o corpo pequeno — Minha nossa! Isso foi...

— Ótimo. — Jimin concluiu, já se levantando. Aquilo não podia durar tanto, a mãe logo o procuraria para o culto de domingo, e ele sempre vai, como o bom menino que é — Foi um prazer conhecer você Jeon K, sou um grande fã.

— O prazer foi nosso! — o pintor rir, limpando em uma flanela o líquido espesso — Qual seu nome mesmo?

— Meu nome não importa já que você não vai se lembrar de qualquer jeito.

Se tivesse pensado mais, sem o efeito da maconha que havia fumado antes ele teria dito seu nome, até gargalharia se soubesse o efeito que causou no pintor. Pensaria também que eles eram iguais , e que juntos queimariam no inferno pelo pecado carnal, como a mãe sempre dizia.

🎨

A igreja está sempre cheia.

Almas que buscam por perdão mesmo quando sabem que vão repetir os mesmos erros, as orações também são repetitivas e Jimin acha que Deus já não os escuta.

Ele não ajoelha dessa vez.

Não há arrependimento, pelo contrário, há satisfação.

Jimin ignorou os ensinamentos da Bíblia e os conselhos da mãe, pois naquele dia ele tinha se entregado a um homem, naquele dia ele fez o que era repugnante aos olhos divinos.

Amor
É como não sentir medo
Quando você está em frente ao perigo
Porque você simplesmente quer muito aquilo.

Instagram dos personagens são @jeonk_ey e @jimini_ey

Colors | JikookOnde histórias criam vida. Descubra agora