O Nascimento de Vênus - prt 02

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" Família deve ser o lugar a qual você se sinta seguro, não com medo."
~ Namu

Gente, há muitos gatilhos no final desse capítulo, por favor, se sentirem qualquer desconforto peço que parem a leitura imediatamente.

🎨

O corpo inteiro estava trêmulo.

Jungkook ainda lhe cheirava a pele do pescoço, aspirando como cocaína, e Jimin seria incapaz de empurrar para longe o cunhado. Ele queria mais, queria sentir as mãos grandes o apertando inteiro e o gemido baixo e arrastado o excitou dolorosamente.

O cheiro do pintor estava impregnado nele, assim como as mãos grudadas em sua cintura.

Estavam fora de órbita.

A saudade os consumia, ansiavam por mais de cada mínimo toque, o desejo marcado nas peles suadas e nos arfares arrastados. Mesmo que o pouco da racionalidade gritasse para que afastassem, pois aquilo magoaria uma terceira pessoa, alguém inocente. Jimin moveu os quadris inconscientemente e isso fez o pintor apertá-lo mais contra si, contra a ereção marcada.

— Jungkookie...

Era perigoso. Jungkook derreteu com a voz manhosa, apertando as mãos pequenas nos ombros cobertos por tatuagens, atrevido moveu-se de novo, esquecendo-se completamente de Junghyun.

Jimin choramingou, ansioso, aflito, com fome do sexo gostoso que o pintor proporcionou, sem se importar com o namorado que deixou chorando. Jungkook nem conseguia evitar sentir o mesmo, o desejo era maior que a culpa.

— Jimin...

O mais velho desceu mais as mãos, até encher com a carne da bunda do cunhado, pegando mais do que podia, porque o corpo pequeno implorava por tudo que ele oferecia. Queria fodê-lo ali mesmo, na rua escura, dentro do carro ou sobre ele, nada importava, apenas sentir o aperto delicioso esmagando o pau que doía pelo tesão.

Aquilo continuaria, logo nada mais poderia impedi-los. No entanto, todo o clima foi quebrado quando a vibração no bolso os fez desgrudar-se, Jungkook arregalou os olhos quando leu o nome do irmão na chamada de vídeo, respirou fundo e certificou de que a câmera estava na frontal.

— ...Hyung — Os olhos queimaram pela vergonha, pelo medo e principalmente pela culpa.
Hyung... O-onde você está? – A voz grossa falhava, claramente pelo choro agoniado.

— E-eu tentei encontrar o Jimin... Mas, não consegui. — Disse o pintor. Mentir para alguém a quem amava é como lâminas cortando-lhe os pulsos.

Ele ficou com raiva Kook, e ele tem razão. Eu agi feito um idiota, fui um completo covarde, eu não sei o que vou fazer Jungkook, eu o amo tanto.

— E-eu estou voltando para casa, 'tá bem? — Tentou disfarçar, mas ainda havia o incômodo da mentira. — Não se preocupe, amanhã vocês conversam e vai ficar tudo bem...

Certo, certo. Eu confio em você, hyung. Tchau.

Jimin negou duas vezes quando teve o olhar do Jeon em si.

— Jimin. Jimin, por favor...

— Não. Não me peça o que eu estou pensando Jungkook.

Colors | JikookOù les histoires vivent. Découvrez maintenant