|CONCLUÍDA| [clichê ]
No auge de seus dezessete anos Park Jimin, um garoto pouco sociável, se arrisca em um momento platônico com um pintor de arte impressionista conhecido como Jeon K.
Aos dezoito, aceita o pedido de namoro de Jeon Junghyun e viv...
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Jimin nunca esteve tão lúcido antes.
– Ele deve está em algum lugar por aqui. – Taehyung comentou baixinho – Não seja barulhento, se te pegarem aqui estamos fritos!
– Eu não vou ser barulhento! – jogou de volta, um bico nos lábios cheios.
– Eu falei a mesma coisa. – sorriu anasalado – Escuta, ainda que seja isso que você queira, se você se sentir desconfortável pede para ele parar, okay?
– O-okay. - assentiu. Taehyung o apertou na bochecha.
– Boa sorte, jiminie. – entrelaçaram os mindinhos.
Jimin se afastou em direção a última porta do corredor, as mãos estavam tremendo, mas ele não iria desistir.
Ele espiou pela fechadura, ouviu uma voz melodiosa e muitas telas ainda cobertas por panos brancos, ousou tocar na fechadura e abriu a porta com o mais puro cuidado. O pintor trabalhava em uma outra pintura, estava concentrado nos traços de uma tela inacabada. Ele parecia zangado, extremamente bonito.
Jimin deslizou os dedos trêmulos por uma das telas, invadindo o espaço alheio, roubando a atenção do pintor para si.
– Fascinante! – disse.
Jeon abriu um sorriso de lua.
– O que está fazendo aqui? – perguntou o pintor.
– Nada. Queria saber o que tinha por trás do famoso Jeon K.
– Não é um oportunista, é? – limpou as mãos no avental – Por que está aqui, loirinho?
– O-oque? Não! – suspirou com a proximidade – E-eu vim porque quero pedir algo. – por pouco a voz não falhou, soltou o ar que havia prendido e isso o fez sentir o coração acelerar.
O pintor encarou o loiro sem piscar.
– Diz de uma vez.
Jimin engoliu seco, os olhos arderam e ele quase desistiu. Tomou coragem e em um impulso segurou nos braços do pintor, ergueu o corpo e selou os lábios nos dele.
– Quero que faça sexo comigo. – disse baixo, a voz teimava em falhar, mas se manteve firme.
Jeon estremeceu inteiro.
O corpo inteiro arrepiou-se com o pedido atrevido, entretanto, era perigoso. Não somente para ele, por ser mais velho, mas também para o loiro, que parecia jovem demais. E em sua consciência, já tão nublada, era um risco absurdo.
– Não posso fazer isso, loirinho. - segurou pela cintura, tentando se afastar. Mas o loiro era como um pecado, um pecado que não aconteceria duas vezes – Você nem me conhece, e eu também não sei quem você é.