[+𝟏𝟖] 𝐁𝐄𝐀𝐔𝐀𝐍𝐘 𝐅𝐀𝐍𝐅𝐈𝐂𝐓𝐈𝐎𝐍
"Nem em toda a minha existência poderia esperar tanto de você"
Any Gabrielly é o novo alvo dos homens mais procurados pelo FBI, entre eles está Josh Beauchamp, um homem que não mede esforços para realizar...
Reze para que acabe logo, eu juro Nunca serei um santo, sem chance Meu inimigo
Enemy | Imagine Dragons
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━ JOSH BEAUCHAMP EUA · Nevada · Las Vegas
Any puxou as pernas cumpridas de Louis e eu peguei ele como um bebê, de quase dois metros, em meu colo e o joguei por cima dos meus ombros. Gabrielly pegou as chaves enfiadas no bolso da minha calça e pelas portas dos fundos do galpão nós entramos.
Ela empurrou uma cadeira velha de madeira que encontrou para mim. Eu praticamente o joguei em cima da cadeira e ele despertou. Em alerta Any destravou a arma e se aproximou como ameaça.
Eu tranquilamente caminhei até o armário de armas e puxei cordas grossas e uma faca apropriada. Rodei a faca afiada de um dedo para o outro e despreocupadamente voltei vendo Any o olhar com um certo ódio vislumbrando. Ela trava a mandíbula e ajeita a postura jogando os ombros para trás.
- Louis Scott. - eu falei parando em frente ao homem que nem fez questão de se mover. - O braço direito de Sílvio Vittielo.
- Vá direto ao ponto, rodeios é para pessoas sem objetivos diretos. - o nome disse com tédio. Eu analisei sua expressão.
Passei a língua entre os dentes.
- Você conhece bem a Camorra? - eu o questionei.
- Conheço o suficiente. - ele murmurou. Gabrielly apenas nos observa calada, mas sem sair da posição de ataque.
- Quanto? - perguntei.
- Sei que vocês levam a fama de impiedosos e quem executa as piores mortes. - ele falou olhando para Any, nos olhos. - Que vocês transportam as melhores cargas possíveis do Norte para o Sul, do Ocidente para o Oriente.
- Só isso? - franzi a testa esperando, ansiando por mais.
- Sei que você matou Evangeline. - ele falou olhando duramente para Any. Ela não mostrou vacilação na postura, mas essa informação pode tê-la afetado.
- Sim, o que mais? - o incentivei.
- Que decapitou Miller. - continuou. - Que vocês, camorristas, são a escória da nação.
- Hum. - eu caminhei a volta deles. - Está certo sobre tudo isso, sobre os meus feitos contra a família Vittielo. Mas você está tentando, sublinarmente, influenciar Gabrielly, para ela fugir de mim.
Falei jogando a faca e a corda nas minhas mãos para longe, peguei o isqueiro em meu bolso.
- Eu não pretendia te machucar severamente, quero ser razoável, mas isso depende de você, não é mesmo? - eu voltei para a frente dele e acenei para que Any se afastasse. - Eu poderia te amarrar e te espancar até você perder a consciência, mas hoje eu estou de bom humor e não quero sujar meu terno novo.