Capítulo Treze | Plunged In Confusion

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Escolha as suas últimas palavras, esta é a última vez
Porque você e eu
Nós nascemos para morrer

Born To Die | Lana del Rey

━ ANY GABRIELLYEUA · Nevada · Las Vegas

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ANY GABRIELLY
EUA · Nevada · Las Vegas


Meus olhos se abriram e eu estava suando frio, a boca do meu estômago doía como nunca e eu tinha sangue em minha roupa branca.

Eu olhei ao meu redor, me encontro em um quarto desconhecido que é quase inteiramente branco. Tentei me levantar, mas senti minha cabeça girar e eu cai para trás novamente. Forcei minha mente para tentar lembrar o que havia acontecido, mas de nada me recordei.

Senão de um homem vestido de preto sorrindo para mim, muito sombrio.

Senti minha entrada ardendo e isso me trouxe um desespero interno ao cogitar o que estava acontecendo.

Forcei mais uma vez e lembro de ver meu pai negociando com um o mesmo homem de preto. Na minha lembrança eu parecia entorpecida, não sabia o que estava acontecendo, então tentei correr antes que eles me encontrassem ali.

Porém, minhas pernas pareciam ter vontade própria, elas não se moveram. Senti meu estômago doer e em minha visão tudo ficou embaçado. Eu cai de joelhos com lágrimas nos olhos, meu pai e o desconhecido se viraram para mim.

O desconhecido sorriu abertamente e veio em minha direção, enquanto meu pai continuou parado no mesmo lugar. O homem puxou-me pelos braços, me erguendo, e então eu perdi a consciência em seus braços.

Despertei inspirando profundamente e soltando o ar ofegante. Olhei para um lado e para o outro, eu estava no meu quarto na casa de Josh. Suspirei aliviada.

— Foi só um pesadelo. — me consolei. — Mas um dia foi real. — eu fechei os olhos com força, como se esse ato pudesse apagar as memórias do passado.

Saltei na cama ao tomar um susto com a trovoada repentina. Olhei para o relógio e ainda era madrugada e começava a chover forte do lado de fora.

Isso trouxe um sentimento que me consumiu qualquer resquício de paz que pudesse me restar após esse pesadelo.

Colei minhas costas na cabeceira ao me sentar na cama. Puxei meus joelhos até o peito, me encolhendo o máximo possível, e junto o edredom quentinho. Uma sensação ruim tomou meu peito e eu senti o ar fugindo dos meus pulmões lentamente.

Puxei ar e expirei lentamente, por vezes seguidas, tentando ficar bem. Não estava sendo tão útil como em outras crises. Olhei para a janela de vidro.

As cortinas estavam abertas me dando uma certa visão do lado de trás da casa, uma parte do jardim, a área da piscina. Eu estava tremendo como uma cadela debaixo da chuva em um dia frio, a diferença é que eu não estou sentindo a chuva me molhar.

𝐘𝐎𝐔 | Beauany √Where stories live. Discover now