Capítulo 31

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Agora que penso nisso, a vampira sensitiva e a Jade disseram não haver um vampiro puro desde três séculos atrás. Então, isso significa que já houve outro vampiro puro há três séculos atrás, mas... o que aconteceu com ele?

Essas dúvidas logo serão dissipadas, pois liguei para Jade dizendo que precisávamos conversar, porém Levi ouviu a ligação já que apareceu no meu quarto sem que eu percebesse. Ele insistiu que a partir de agora deveria sempre sair acompanhada dele ou de Peter uma vez que outros vampiros podem tentar me machucar por causa do bebê, por isso ele acabou vindo junto comigo ao encontro com Jade.

- Pensei que só você viria. - Jade fala sobre mim quando chego junto com Levi na praça onde marquei de encontrá-la. Porém, posso dizer o mesmo sobre ela visto que trouxe seu pastor alemão junto que parece saber que Levi é um vampiro já que não para de rosnar para ele. - Levi, quieto! - Eu e Levi nos olhamos com o cenho franzido, e o cão para de rosnar ao comando de Jade.

- O nome do seu cachorro é Levi? - Levi diz rindo.

- Pois é, esse Levi eu posso controlar. - Eu rio enquanto Levi parece indignado. - Vamos sentar ali? - Ela aponta com a cabeça para uma mesa redonda de cimento com bancos do mesmo material.

Jade solta seu cachorro da coleira para que brincasse na grama com um graveto enquanto nós três ficamos sentados na mesa ao lado.

- Então, o que quer saber? - Ela pergunta.

- Bom... - Começo a explicar. - Você disse que não há sinal de um vampiro puro desde a três séculos atrás, isso quer dizer que já existiu um? - Ela suspira.

- Sim, já existiu. Mas os antigos caçadores mataram ele.

- Você disse que eles são invencíveis, como pôde um deles ser morto?

- Existe uma planta chamada verbena que tem o poder de matar qualquer vampiro inclusive um puro se sua toxina entrar na sua corrente sanguínea. Naquela época, por sorte, ela era encontrada em abundância, mas nos tempos atuais ela está quase extinta, por isso HOJE os vampiros puros são considerados invencíveis.

- Como vocês fazem para que a toxina entre na corrente sanguínea?

- Isso eu já não posso contar, é proibido que eu revele nossa tática a alguém principalmente como você que namora um vampiro.

- Entendo... - Tento ser compreensiva.

- Aliás, na minha família nós não podemos esconder informações cruciais, por isso eu tive de contar à eles sobre esse feto. - Levi repentinamente bate sua mão com força na mesa o que nos assusta.

- Você é uma covarde! Está colocando a vida da Carrie em perigo, entende isso? - Diz alterado.

- Desculpa... - Ela diz olhando para mim. - Não posso quebrar o protocolo.

- Agora você não pode? Quando dava seu sangue para mim e fazia ameaças para Carrie não existia porra nenhuma de protocolo, não é!? - Toco em seu braço para tentar parar que avance para cima de Jade.

- Levi, se acalme. - Peço. Ele olha para mim enraivecido.

- Ela está assinando sua sentença de morte!

- Uma hora eles iriam descobrir, Levi. - Digo e ele bufa, parecendo desistir da raiva.

- Se algo acontecer com ela, você será a culpada, e não ache que eu vou deixar isso barato. - Ele diz em tom de ameaça olhando fixamente para Jade.

...

Fomos para casa de Levi depois que conversamos com Jade, agora estamos à espera de uma pizza para que eu coma já que estou morrendo de fome. Já é fim de tarde, hora em que as pizzarias começam a abrir na cidade, por isso provavelmente fomos um dos primeiros pedidos, então a comida deve chegar logo.

- Como se sente? - Pergunta Levi, fazendo carinho em meus cabelos enquanto estamos deitados no sofá comigo por cima dele.

- Como assim?

- Não se sente diferente estando grávida? - Levanto minha cabeça para olhar em seus olhos.

- Além dos enjoos, não sinto mais nada. Inclusive estou com tesão agora. - Ele ri, e aproxima seus lábios dos meus, beijando-os delicadamente. - Quero mais.

Ele se coloca por cima de mim enquanto continua me beijando como se eu fosse uma porcelana delicada. Aperto seu bumbum com as mãos, mostrando que não sou tão delicada assim. Ele ri entre o beijo, e se posiciona entre minhas pernas, esfregando seu membro em meu íntimo e atiçando meu desejo. Sua boca desce para meu pescoço e deixa marcas ali. Uma de suas mãos desce pela minha coxa indo de encontro a minha intimidade, e através do tecido fino da minha calcinha ele estimula a região. Mordo os lábios tentando segurar os gemidos. Porém, somos interrompidos pelo som da campainha.

- Deve ser a pizza. - Ele diz, levantando-se e me deixando sozinha no sofá. Bufo, frustrada. Por que justo agora!?

Da Cor Do SangueWhere stories live. Discover now