Capítulo 41

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Antes de tudo, obrigada por estarem acompanhando a estória, vocês são incríveis!!! Boa Leitura!

(Carrie narrando)

Com um incômodo na barriga, tateio a mão por ela e abro os olhos abruptamente ao sentí-la plana. Meu bebê! Olho para minha barriga e vejo um corte se fechar, curando-se magicamente. Como...? Tento me lembrar do que aconteceu antes de eu apagar. Lembro-me que estava em trabalho de parto, então tudo começou a dar errado e eu apaguei antes de o bebê nascer, apenas sentia uma dor latejante em meu braço. Olho para meus braços procurando o motivo de tamanha dor, mas não há nada. O que será que foi aquilo? Mais importante, onde está o meu bebê? Levanto-me da cama estranhando o lugar que me encontro. Ando por um pequeno corredor onde vejo mais duas portas, mas não ouso abrí-las. Chego no fim do corredor que dá para uma sala de estar e vejo Alicia de frente e Levi de costas conversando sobre mim.

- O que estão falando de mim? - Levi se vira de súbito para mim e os dois arregalam os olhos, mas o que me prende a atenção é o pequeno ser nos braços de Levi. - Esse é o nosso bebê?

- S-Sim. - Ouço Levi gaguejar surpreendendo-me. Vou até ele e estendo os braços para si.

- Posso pegar?

- Claro. - Ele me passa o serzinho.

- Oi lindeza, reconhece a mamãe? - O bebê toca minha bochecha com a mão e ri. - Pelo visto sim, não é?

- Carrie... - Olho para Alicia que me chama. - Seus olhos, eles... - Olho para o espelho ao meu lado direito e me assusto com o reflexo. Olhos da cor do sangue, brilhantes e impressionantes estão em minha face. Eu... sou uma vampira!?

...

Depois que Alicia saiu para ligar para Peter e avisar do meu estado, Levi deu o resto do sangue da mamadeira para o bebê, que agora descobri se tratar de um menino, enquanto me explicava o que aconteceu depois que apaguei, como me tornei uma vampira e alguns costumes do nosso filho.

- Só falta uma coisa... um nome para ele. - Levi finaliza, e tento pensar em algum nome.

- Cristian, é o nome que minha mãe ia me dar caso eu fosse menino. - Ele sorri.

- É um lindo nome. - Elogia. - Você quer colocá-lo para dormir?

- Sim, quero! - Levi me passa Cristian e, ainda bem, nosso filho é um anjo e não se importou com o modo desajeitado que eu o balançava para que dormisse.

- Não tenha medo. - Levi me acalma ao notar minha expressão apavorada. - Você pega o jeito com o tempo.

- Tomara.

...

Após Alicia sair para procurar Peter que não atendia ao telefone, eu e Levi colocamos Cristian no berço de um quarto exclusivo para ele e ficamos para admirar a beleza e fofura deste pequeno vampirinho dormindo. Porém, um ronco do meu estômago desfez toda a cena.

- Está com fome? - Levi pergunta ao ouvir o barulho.

- Muita.

- Venha, vou alimentar você. - Saímos do quarto de Cristian e eu o sigo pelo corredor até o quarto em que acordei. - Por agora terá que beber do meu sangue, se beber sangue humano de primeira provavelmente não conseguirá se controlar e acabará matando a pessoa.

- Com certeza eu não quero matar alguém no meu primeiro dia como vampira. - Ele se senta na cama.

- Sente-se aqui. - Sento-me em seu colo de frente para ele como o mesmo pede. - Sabe... eu também não quero sentir dor. - Ele ajeita uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha e sinto meu rosto esquentar, talvez até esteja ficando vermelho como meus novos olhos.

- O-O que quer dizer? - Tento confirmar minhas suspeitas sobre sua indireta para fazermos coisas indecentes.

- Sabe o que eu quero dizer. - Seu lábios tocam os meus gentilmente como um beijo de boas-vindas. - Senti sua falta, meu amor. - Ele continua com o beijo, fazendo nossas línguas se entrelaçarem enquanto me aperta com força contra si. Paramos o beijo e ele apoia sua testa em meu ombro. - Que bom que cumpriu sua promessa.

- Que promessa? - Pergunto confusa e ofegante pelo beijo.

- De não me deixar sem você. - Sorrio. Ele estava mesmo preocupado com isso?

- Agora estamos unidos pela eternidade, Levi Fitzroy. - Ele quem sorri dessa vez.

- Ainda bem, Carrie Manson. - Ele se joga para trás me levando junto e depois rola para cima de mim. - Te amo. - Ele diz essa frase a cada beijo que deposita em meu corpo, descendo a boca até meu íntimo. Ali sinto sua língua lamber a região através da calcinha, como se fosse um picolé, enquanto segura minhas coxas para manter minhas pernas abertas.

- Mais! - Peço quando ele para de súbito para tirar minha calcinha.

- Está com pressa? - Ele provoca e joga minha roupa íntima no chão, em seguida se acomodando denovo entre minhas pernas.

Me arrepio ao sentir o contato direto de sua língua em minha intimidade, algo que desejava à tempos. Ele faz movimentos ordenados, sugando meu clitóris e molhando minha abertura com lambidas generosas. Meus gemidos se intensificam cada vez que chego mais perto do ápice, porém, me lembro que há um bebê dormindo e acordá-lo em meio a essa situação não seria nada prazeroso. Mordo meus lábios segurando os sons que ameaçam escapulir e reviro os olhos sentindo o prazer me consumir. Aproveitando que estou mais sensível lá embaixo pelo clímax que acabo de ter, Levi penetra em mim e meu interior se aperta contra seu membro. Ele solta um gemido, parecendo se segurar para não ejacular agora. Então ele começa a se mover, indo para frente e para trás, fazendo com que estalos saiam de onde nossas peles se tocam. Ainda se movendo, ele tira sua blusa e abaixa seu tronco até mim.

- Morda. - Ele manda. O envolvo em um abraço enquanto meus dentes cravam na pele do seu pescoço. O gosto metálico de seu sangue se apossa da minha boca, saciando minha fome aos poucos.

Da Cor Do SangueOnde as histórias ganham vida. Descobre agora