Capítulo 32

2.5K 251 6
                                    

3 meses depois...

Minha barriga de grávida tem começado a aparecer, e minha madrasta vem notando que estou mais "cheinha", já meu pai é um lerdo e não nota absolutamente nada. Alicia, por outro lado, tem se tornado uma ótima companheira e vem me ajudando a esconder a gravidez. Inclusive, nas madrugadas em que passei muito mal com enjoos fortes, ela quem me socorreu. Diz ela que está fazendo isso tudo pelo sobrinho inocente e que o desgosto por mim continua o mesmo.

Por enquanto, a gestação corre bem apesar do cansaço excessivo e dos quase desmaios, além da fome extremamente grande. Levi me apresentou a um conhecido seu que é médico e também vampiro, então seria tranquilo revelar sobre esta gravidez para ele. Esse médico nos avisou que pelo quinto mês de gestação eu possa estar tão esgotada que não consiga andar nem comer, e é isso que acarreta a morte do bebê e da mãe. Para que isso não ocorra ele nos sugeriu que eu tentasse me transformar em vampira, o que não afetaria em nada o bebê, mas talvez eu pudesse morrer. Eu aceitei a ideia, mas Levi se opõe totalmente.

- Não vai se transformar em vampira. - Discutimos essa possibilidade dentro do carro que antes estava esquecido em sua garagem.

Acabamos de sair do lugar onde o médico vampiro, que aliás se chama Clark Trent, costuma atender. E eu tento convencer Levi a apoiar a ideia, pois por mais que seja perigoso é o que temos agora.

- Eu prometi que não iria morrer, mas se não fizermos isso talvez eu morra.

- E se fizermos talvez você morra também!

- Se não tentarmos nunca saberemos, Levi! Essa é a única opção que temos antes que eu morra por definitivo. - Ele bate a mão no volante, parecendo irritado.

- Vocês estão me encurralando sem me dar uma oportunidade de escapar.

- Levi, por favor... - Toco em seu braço que está rígido como sua mandíbula cerrada. - Me deixe tentar viver.

- Vampiros não estão vivos. Você vai trocar toda a possibilidade de uma vida normal, sem segredos, por uma em que vai precisar viver mentindo e escondendo tudo que você é e faz.

- Eu já minto e escondo tudo o que eu faço, não vou perder nada.

- Chegamos. - Ele informa quando estaciona em frente à minha casa onde viemos para buscar minhas coisas já que esse é o último dia que a verei, pois vou me mudar para casa de Levi onde não precisarei esconder a gestação. Foi difícil convencer meu pai sobre a mudança, mas no fim ele aceitou. Levi desce do carro e abre a porta para mim como ele tem feito ultimamente.

- Finalmente chegaram! - Alicia vem trazendo duas malas grandes e uma mochila. - Toma. - Ela deixa as malas à nossa frente e entrega a mochila para mim. - Aí dentro estão algumas coisas que já adiantei para o meu sobrinho. - Ela se refere a mochila. Levi guarda as bagagens no porta-malas.

No momento da despedida, sinto falta de Peter que depois que matou os vampiros do seu clã muitos outros se viraram contra ele, e contando a desculpa de que tinha que voltar para Europa para meu pai e minha madrasta, ele tem vivido as escondidas até a poeira abaixar. De vez em quando ele faz ligações para mim ou Alicia para saber como anda a gravidez e promete me visitar um dia. Espero que esteja bem!

...

- Aqui. - Levi me entrega a porção de bolinhos de arroz que pediu enquanto estou sentada no sofá da sua casa assistindo as notícias que passam na tv.

- Obrigada. - Pego um bolinho, mas logo o solto pela temperatura elevada. - Ai!

- Está quente? - Levi, que está sentado ao meu lado, pega a minha mão com a queimadura no dedo e leva meu indicador a boca, sugando-o enquanto sua língua o acaricia. E o tira da boca. - Melhor?

- Sim... - Digo, tentando disfarçar o tesão que senti por isso.

Ele sorri e pega a embalagem da minha mão, colocando-a sobre a mesa de centro. Chega mais perto de mim e beija meu pescoço, mordiscando minha orelha como das primeiras vezes em que nos vimos. Agora ele pega minha mão e a leva até seu membro para que eu sinta como ele está.

- Estou com tesão acumulado. - Sussura em meu ouvido.

- Eu também. - Sorrio, insinuando o que devemos fazer.

Suas carícias nos levam a ficar nus e me deixam com mais desejo carnal ainda. Agora seus dedos estão entrando e saindo por minha extremidade enquanto sua boca suga e pressiona meu clitóris, e eu solto sons de prazer. Ele tira os dedos quando percebe que estou quase lá, controlando o que devo sentir. Vejo-o se posicionar entre minhas pernas, porém me dói ficar com elas erguidas.

- Não consigo mantê-las assim.

- Fique por cima então. - Ele se joga para trás, deitando-se no sofá e levando meu corpo para cima de si. - Melhor?

- Sim. - Digo um tanto apreensiva por ser a minha primeira vez no controle. Como diabos faço isso!? Ele agarra meu quadril.

- Eu te ensino.

Pensando agora, ele quem sempre me ensinou o que fazer, concerteza deve ter muita experiência para isso, mas... será que é incômodo ter que ficar me ensinando toda vez?

- Siga o movimento das minhas mãos. - Ele ensina, e eu sigo seu comando quando suas mãos começam a se mexer, rebolando lentamente sobre ele. - Perfeito! Agora faça comigo dentro. - Engulo em seco.

- Ok...

Levanto meu quadril alguns centímetros para que eu possa tirar seu membro para fora da calça. Abaixo a cueca e seu pênis pula para fora de tão duro que está. O posiciono na minha abertura e desço lentamente, mordendo o lábio ao sentir meu interior ser preenchido.

- Amo as expressões que você faz quando estou te fodendo. - Sorrio ainda mordendo o lábio e com seu membro já todo dentro de mim. - Suba e desça agora, como se estivesse cavalgando.

Obedeço e subo lentamente, mas na descida não consigo controlar a rapidez em que eu vou para baixo, fazendo o contato de pele com pele estalar. Ainda sim eu continuo com os movimentos, pois é fazendo que se aprende. Depois de algum tempo, eu pego o jeito e posso ver pela cara de Levi que estou fazendo um bom trabalho. Ele, então, começa a estimular o meu clitóris com uma das mãos, me fazendo tremer como louca.

- Vou gozar! - O informo para que ele goze junto comigo.

Meus movimentos aceleram e logo sinto seu líquido me preencher junto ao meu que escorre de mim. Deito em seu peito pelo cansaço, e ainda com seu membro dentro mim eu pego no sono ali mesmo.

Da Cor Do SangueOnde histórias criam vida. Descubra agora